terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Como anda sua auto-estima?
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Um roteiro para ser feliz no amor
Flávio Gikovate é médico psicoterapeuta, pioneiro da terapia sexual no Brasil. Conheça o Instituto de Psicoterapia de São Paulo. Confira o programa "No Divã do Gikovate" que vai ao ar todos os domingos das 21h às 22h na Rádio CBN (Brasil), respondendo questões formuladas pelo telefone e por e-mail gikovate@cbn.com.br Email: instituto@flaviogikovate.com.br |
Namoro à Distância
Namoro a distância
Por: Jurandir Matos Viana
"Com a expansão da Internet e sua consolidação como meio de comunicação, um novo fenômeno surgiu e quase domina os relacionamentos, o namoro à distância. Mas será que ele é possível?
Há algum tempo atrás era comum as pessoas se namorarem a distancia principalmente devido a deficiência dos s meios de transportes disponíveis, e até mesmo por não poderem revelar os sentimentos aos seus familiares. Com o desenvolvimento tecnológico a barreira das distancias diminuíram e as restrições impostas pelas famílias quanto ao namoro dos filhos se tornaram bem mais flexíveis.
Não haveria, pois então motivo que justificasse tantas pessoas nos dias atuais mantendo um relacionamento com alguém em outra cidade e até em outro país, não haveria realmente se a Internet não tivesse mudado de forma radical a maneira como as pessoas estão criando seus vínculos de amizade e toda forma de relacionamentos inclusive, é claro, o namoro. Nós últimos anos com a popularização do computador e o desenvolvimento de ferramentas capazes de conectar pessoas dos quatro cantos do mundo, são incontáveis os casais que se conhecem na Rede ou fora dela e mantém o namoro a distancia. Essa massificação do uso da Internet propiciou as pessoas não por necessidade, como acontecia no passado, mas por oportunidade uma nova forma de interagir, tornando possíveis amores há milhares de quilômetros. O namoro na WEB não se restringe a aqueles que moram em outras cidades, é comum encontrar casais que se conheceram navegando, que moram na mesma cidade e que se falam mais através do computador do que pessoalmente. Aline 22 anos, estudante não passa um só dia sem falar com Guto 28. O casal mora em São Paulo e estão diariamente “teclando” _ eu não teria a oportunidade de estar com ele todos os dias, na Net eu posso falar e demonstrar meu carinho, diariamente, a gente se vê quando pode. Mais do que permitir que as pessoas se comuniquem a massificação da Internet catalisou os relacionamentos de pessoas que dificilmente se encontrariam no mundo real. È perfeitamente possível que alguém há milhares de quilômetros se encontre em uma sala de bate papo e inicie um namoro, principalmente em se tratando de alguém que domine outro idioma, principalmente o inglês. As velhas agências matrimoniais, se transformaram nos tão populares sites de namoro, uma febre que faz sucesso em todo mundo, com milhares de cadastrados e que também fomentam os relacionamentos on-line. As facilidades concebidas a partir dessas novas ferramentas permitiram que pessoas com dificuldades de se relacionarem no mundo real pudessem no virtual encontrar a fórmula possível para iniciar um novo romance. A Internet com todas as suas facilidades também é terreno fértil para proliferação de informações inverídicas. Estudos recentes demonstram que nem tudo são flores nos relacionamentos virtuais, não é pequeno o número de pessoas que mentem e de tantas outras que se sentem enganadas por outras com quem mantém um namoro virtual, principalmente quando ocorre a transição do namoro virtual para o real. O namoro à distância dos dias atuais é bastante diferente daquele do passado, naquele tempo os casais se comunicavam por cartas, que não raramente levavam meses para chegar ao seu destino. Com as tecnologias atuais da WEB é possível ver e falar instantaneamente com o parceiro, trocar fotografias e vídeos proporcionando uma interação entre os casais jamais conseguida antes Essa nova forma de se relacionar é sem dúvida uma realidade incontestável cada vez mais presente, é possível que não só as facilidades tecnológicas tenham impulsionado tal comportamento, mas todo o contexto em que estamos inseridos. Estamos mais apreensivos em nos expor pessoalmente, a sociedade cobra padrões de beleza que a maioria das pessoas não se enquadra. Para muitos a Internet é o local onde se sentem mais à-vontade. Tomara que as novas tecnologias possam ajudar a todos que procuram um amor, nem que seja através do namoro a distância, mas que seja um namoro capaz de preencher todas as expectativas, que seja verdadeiro só assim será capaz de um dia se materializar, já que sabemos de antemão que nunca poderá substituir o bom e velho namoro real e ao vivo. |
Boa sorte! |
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Os relacionamentos e a arte de conversar
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Confiar um no outro, essencial para um amor maduro
domingo, 7 de novembro de 2010
"P.A." é o novo amigo colorido da mulher; saiba se vale a pena ter um
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Não é o que você sente, mas o que faz por causa do que sente!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Amor de Gente Grande
Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, transpira, transborda. Amor com mãos e pés. Com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços.
Um amor que surpreende, sem nada inventar, sem precisar exagerar, sem ter que sempre entender. Simplesmente ser... preencher, existir!
Amor que não investiga, que não desconfia, que não acusa.
Amor de palavras, mas também de silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma e alivia as dores!
Amor que esvazia, que abre espaço, que permite.
Amor sem regras, sem pressões, sem chantagens. Amor que faz crescer.
Amor de gente grande, de coração gigante, de alma transparente.
Amor que permanece. De mim para mim, de mim para você, de você para mim.
Amor que invade respeitando, que adentra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem ego. Que acolhe, perdoa, reconhece.
Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece! Amor que é... assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê nem porquê.
Simplesmente simples, despretensioso, descontraído, desmedido.
De uma simplicidade tão óbvia que arrasta, que envolve, que derrete.
De uma fluidez tão líquida que escorre, desliza, que não endurece.
Amor que não se pede, que não se dá, porque já é! Para nunca precisar procurar, para nunca correr o risco de encontrar, porque já está!!!
E o que quer que ainda possa surgir... bobagem! Apenas crescimento e aprendizagem...
Volta para casa, não se vá!
Fique, permita-se, entregue-se, comprometa-se!
Simplesmente amor... Você consegue?!?
Texto retirado do livro Faça o Amor Valer a Pena, de Rosana Braga – Editora Gente)
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Não adianta forçar a barra!
Se você não está satisfeito com seu relacionamento, pare para analisar o que você almeja de verdade!!!
Se logo de cara a pessoa com quem você se relaciona não tem o perfil de uma pessoa de boa convivência com você, desista! Vocês vão brigar o tempo todo e no final só restarão mágoas.
Se a pessoa que com que você convive não te desperta admiração, atração e afinidade, sinto muito você está se enganando! reflita se você não está carente demais e a pessoa não é simplesmente um tapa-buraco. Desmanche agora mesmo este relacionamento! Afinal a pessoa que está com você merece ser amada de verdade e você com certeza vai encontrar uma pessoa que te fascine.
Vendo pelo lado oposto, se você não está satisfeito com o relacionamento que outra pessoa tem te proporcionado, você se lança demais e sempre fica no vácuo! Acorde! Esta pessoa não gosta realmente de você! Vá em busca da pessoa que vai te dar mais amparo, alguém que você admire, na qual também se sinta admirado.
É preciso ter consciência de que as pessoas entram em relacionamentos o tempo todo tentando de verdade encontrar a pessoa certa. A pessoa certa não é a pessoa perfeita, é aquela na qual tem qualidades que você admira e valoriza muito e defeitos dos quais você suporta, e vice-versa.
Então não é hora de pensar se você não foi feliz de novo num relacionamento, se comiserando de novamente não haver encontrado a sua metade da laranja, não!!!
Muito menos é hora de ficar pensando que está sendo, enrolado, usado ou dando uma de idiota.
A questão disso tudo é bem simples!
* Você não pode exigir, carinho, atenção, admiração e afeto das pessoas. Isso é totalmente instintivo e voluntário. (se sincero)
* Você não pode ficar se cobrando se "Aquela pessoa é tão boa, tão legal comigo, porque eu não me apaixonei por ela/ será que só me apaixono pelo que não presta pra mim?" De fato você começou este relacionamento com toda boa intenção de ser o Casal 20, mas! Não foi dessa vez! Percebe que nem sempre as pessoas são maldosas ou ruins ao dar prosseguimento num relacionamento mesmo estando empurrando com a barriga pra ver se uma hora engata e vai de uma vez? Pois é, mas essa hora não chegará nunca.
* Agora vou falar do mais importante de todos os aspectos: Cada um dá o que tem!!! Não adianta cobrar dos outros ou de si um sentimento, um carinho, um afeto, uma saudade ou uma simples interação que seja se a pessoa do outro lado não quer você, não está aberta a um relacionamento ou ela parece ser 90% menos sensível do que você!
Então está na hora de você parar de perder o seu tempo e da outra pessoa e os dois fazerem um acordo lindo e leal de cada um ser feliz com as pessoas que realmente os farão realizados.
Boa sorte!!! Izabel Bento
“O amor é uma flor que nasce em qualquer lugar, e essa flor um dia, a gente colhe” (Renato Teixeira)
domingo, 26 de setembro de 2010
Não Discuta a Relação: como melhorar seu relacionamento sem ter que falar sobre isso.
por Gustavo Gitti
Além dos ensaios e dicas, vou iniciar uma nova categoria aqui no “Não dois, não um”: indicações de livros. Espero, com isso, contribuir para que insights surjam em algum dos parceiros e os relacionamentos melhorem, fiquem mais vivos e lúcidos. Aliás, eu já tinha indicado um livro genial logo no início deste blog: A Entrega, de Toni Bentley.
Vamos à ficha técnica:
Domingo fiquei um tempo lendo este livro com minha namorada na Livraria Cultura (aliás, se você morar em Sampa, vale a pena conferir o novo espaço!). Achei o título genial: How to Improve Your Marriage Without Talking About It: Finding Love Beyond Words (Patricia Love e Steven Stosny). E eu concordo com o mote que o sustenta: “Love is not about better communication. It’s about connection.”
Apesar de ter um excessivo discurso auto-ajuda (principalmente no final o livro se perde), eu achei algumas orientações geniais e right on the spot! O livro não é bom o suficiente para me fazer comprá-lo, mas interessante o suficiente para nos fazer pensar um pouco. Seu grande problema é simples: o título é muito bom em comparação com o conteúdo. Um título desse deveria render um livro mil vezes melhor do que o atual, não um amontoado de siglas, metáforas imbecis e métodos 1-2-3.
Mas vamos ao essencial… Na parte boa do livro, os autores resumem o problema dos relacionamentos em dois processos que afetam a relação. Chamam de vergonha a diminuição da potência masculina e listam inúmeras situações em que isso acontece, muitas delas com uma boa ajuda da parceira. Pelo lado feminino, o problema detectado resume-se em solidão/medo e eles explicam por que a causa disso é muitas vezes o próprio homem.
No limite, tal dinâmica do casal leva a uma sensação de total isolamento na mulher e de fracasso no homem. De fato, um processo alimenta o outro. A insegurança da mulher faz com que o homem sinta vergonha, enquanto que a impotência masculina aumenta a solidão feminina. Isso afasta e irrita ambos. É como se ele desejasse dizer a ela: “Você não confia em mim? Seu medo e insegurança fazem com que eu me sinta um fraco e perdido!”. E ela a ele: “Por que você não se aproxima? Sua depressão e falta de direção me fazem sentir medo, totalmente sozinha em meus sonhos, sozinha em meus mundos”.
As partes mais inovadoras do livro são: “The Worst Thing a Woman Does to a Man: Shaming” e “The Worst Thing a Man Does to a Woman: Leaving Her Alone but Married“. Todos os itens da primeira lista são exemplos de como uma mulher pode assumir a energia masculina da relação e dificultar a condução de seu homem. Os itens da segunda lista possuem também algo em comum: um espírito frágil que não consegue penetrar e conduzir as energias femininas. E não vou citar exemplos porque o mais efetivo é olhar para nossas próprias vidas e revelar os nossos próprios.
A saída recomendada divide-se em quatro focos: toque, rotina, atividades e sexo. Ou seja, nada de conversa, diálogo, emails e bla, bla, bla. Como diz uma amiga, conversa é para amigos. Entre amantes, deve haver tensão e equilíbrio, equilíbrio em cima da tensão e muita tensão embaixo do equilíbrio. Pela tensão, nos transformamos; no equilíbrio, repousamos. Ou, como diz meu mestre, a linguagem na qual o mundo opera é a da energia, não a discursivo-conceitual. Lembro também daquela pesquisa que mostra como homens que tocam nas mulheres desejadas possuem mais chances de conquista do que os que não o fazem. O biólogo Humberto Maturana concorda, ao defender que nenhuma discussão se resolve com argumentos racionais:
“Every rational system has an emotional basis and this explains why it is not possible to convince anyone with a logical argument if an a priori acceptance has not been made beforehand.”
O sentido original da palavra “conversar” vem do latim versare (“virar, dar voltas”) e cum (“junto, com”). Ou seja, conversar é virar junto, como fazemos muito no tango e no bolero. A verdadeira comunicação nunca é semântica, nunca ocorre por signos, símbolos, sons e palavras. Se comunicação é conexão, ela sempre ocorre por contato, condução, dança. Quando falamos algo a alguém, na verdade estamos conduzinho o olhar do outro, interagindo com sua corporalidade, pegando na mão do outro e levando-o para passear. É isso o que acontece quando explicamos uma filosofia, contamos uma história ou simplesmente batemos papo. Eis por que Maturana afirma que a linguagem humana é conotativa, não denotativa. Ela não nos informa ou transmite significados à mente, ela nos orienta, nos conduz por dentro de um universo particular e nos faz ver e tocar com o corpo.
Para entender como isso funciona, experimente resolver um problema com uma conversa estritamente analítica. Sentem-se distantes um do outro e comecem a listar as reclamações, fazer brainstorm de soluções, escrever metas e objetivos rumo a uma conclusão. É fascinante perceber como nenhuma argumentação lógica, ainda que sofisticada e totalmente impecável, consegue dissolver nós emocionais. Sofremos porque paramos de dançar. A solução não é parar a música, sair do salão e começar a discutir. A solução é ouvir a música e voltar a dançar.
Se no início é difícil encontrar um caminho do meio entre discussão e dança, basta tentar algo no outro extremo. No meio do caos, supere seu orgulho e sua raiva (sem isso, você sequer conseguirá sentir tesão, tamanho nosso estreitamento nesses momentos), conecte seu corpo inteiro por meio da respiração e ataque-a! Ela vai resistir, talvez querer voltar para o diálogo, mas se havia raiva, agora há energia, e se há energia basta redirecioná-la. Qualquer casal sabe bem como o makeup sex é talvez o mais delicioso dos prazeres…
Enquanto os homens se esforçam em filosofar e construir prédios, as mulheres – esses seres naturalmente mais sábios – não perdem tempo com as linguagens materiais. Elas ouvem e falam só poesia, aquele perfume inexistente que dá vida a qualquer coisa que faça algum sentido. Ele manda um email, escreve bits, letras no teclado, pensamentos em português. Mas ela não lê os bits. Seus olhos ignoram letras. Seu corpo capta cada pensamento como um som. Não me perguntem como, mas o que ela vê são os gestos de quando ele escrevia, sua mão sobre o teclado, a quantidade de força e suavidade, seus olhos fixos além do monitor, sua respiração, ritmo, os pés, o corpo na cadeira. Ela se interessa pelo movimento, pela condução, pelo cheiro daquilo. Sua comunicação é incorporada. Ela lê com o corpo e para lhe dizer algo basta se conectar e usar palavras como um adorno, assim como a poesia abusa dos poemas. E isso, o email como gesto poético, isso a seduz, isso a convida para dançar. Outro homem poderia replicar os bits e enviar o mesmo email… Nada disso seria lido, não haveria o convite.
Por fim, duas dicas que, em minha visão, também não são bem exploradas no livro:
Para ela: “Let him see you happy. Your man loves to make you happy.”
A potência masculina cresce à medida que ele se sente capaz de fazer uma mulher feliz, de oferecer, de prover. O que o deixa feliz não é tanto o poder que ele sente (ainda que muitos afirmem isso), mas a segurança que ela recebe. Portanto, uma mulher generosa exibirá sua alegria para seu homem e com isso aumentará sua potência, alimentando o ciclo que nutre sua própria felicidade.
Para ele: “Understand the compassion paradox: If it’s available whenever needed, it’s rarely needed.”
Um homem disponível – lúcido e pronto para receber todas as energias femininas – raramente terá uma avalanche de reclamações e pedidos de sua parceira. No entanto, um homem fechado (pouco disponível e autocentrado em suas próprias complicações) receberá pedidos, exigências e reclamações a todo momento! Uma mulher que se sente acolhida (lembrando que não basta você achar que ela é acolhida, ela precisa se sentir acolhida!) pode passar dias longe, feliz, sem desconfianças, andando, se desenvolvendo. Já uma mulher que se sente isolada buscará por contato e segurança a cada instante, testando você, exigindo mais, reclamando de cada detalhe.
Fonte: Portal não dois, não um. http://nao2nao1.com.br
> > Bom eu sou suspeita pra falar porque eu li e adorei este livro por ser uma leitura parcial nem pró homem e nem pró mulher. É uma leitura que vale a pena porque vem mostrar realmente quais os pontos importantes para se entender a posição dos homens e das mulheres. e os efeitos que as atitudes de cada um vão impactar na reação do outro.
O Livro está inclusive disponível em e-book
http://www.scribd.com/doc/21754920/Nao-discuta-a-relacao-Patricia-love-Steven-stosny
Vou ficando por aqui e desejo uma boa leitura! Izabel Bento
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Dicas de como destruir o seu relacionamento amoroso - Amar é adivinhar?
Dicas para qualquer pessoa acabar rapidinho um relacionamento, seguindo uma linha de pensamentos imbecis, utilizando infalíveis táticas idiotas.
Amar é adivinhar: Vocês se conhecem há algum tempo, certo? Portanto, um tem a obrigação de adivinhar o que o outro sente, pensa, gosta. Se ele(a) não adivinha seu presente preferido, é sinal que não a(o) ama! Evite falar seus gostos, suas fantasias. Os resultados serão muitos mal entendidos, brigas sem fim. Não é o máximo?!
Evite sempre dizer o que realmente sente. Vá engolindo tudo o que acontecer. Jamais coloque com firmeza, mas sem agressão, o que espera do outro. Faça cara de coitado(a), desempenhe o papel de abandonado(a), deixe o tédio tomar conta, o amor ir diminuindo, diminuindo…
Mas quando estiver com raiva, frustrado(a) irritado(a), evite falar desses sentimentos. Procure agir! Brigue, agrida, machuque. O segredo é nunca falar do como você se sente. Procure falar e destacar como o(a) outro(a) é ruim, chato(a), etc, etc, etc.
Seja sempre muito firme. Demonstre toda a sua segurança com expressões como “você sempre …” ou “você nunca… Procure ser genérico, nunca aponte especificamente o que lhe incomoda. Nunca demonstre compreensão. Essa coisa de que toda moeda tem 2 faces e de que duas pessoas podem ter razão ao mesmo tempo é pura lorota. Não dê o braço a torcer, ou sua imagem ficará maculada.
Nada de meio termo. Fuja de acordos como o diabo foge da cruz! Não aceite nunca a situação de ambos cederem para os dois ganharem. É pura bobagem! Não perca nunca. Você sabe, primeiro o outro pede a mão, depois o braço… Evite achar pontos em comuns, e force o outro(a) a aceitar seus pontos de vista, custe o que custar.
Não dê moleza. Se o outro(a) falar alto, fale mais alto ainda. Quem deve ter jogo de cintura é sempre o(a) outro(a). E os incomodados que se mudem…
Evite fazer surpresas carinhosas. Jamais dê um presentinho de surpresa. Nunca diga sem mais essa nem aquela que você o(a) ama. Bilhetinhos então, nem pensar! Busque a rotina e o tédio. Eles são poderosos afrodisíacos…
Contato corporal, carinho, é prenúncio de relação sexual. Todo carinho corporal deve ser sinal de sexo! Toda carícia deve ser seguida de sexo! Evite dar ou receber carinho sem que isso signifique que os dois, necessariamente, vão transar mais tarde.
Quando tiver que discutir, não se limite a um assunto por vez. Acumule queixas e mágoas do passado e jogue tudo em cima do(a) outro(a) de uma só vez. Se necessário, faça um diário para não correr o risco de perdoar. É bárbaro!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
O amor nunca pára!
Por Roberto Shinyashiki
Roberto Shinyashiki é psiquiatra, conferencista e escritor, autor de 10 livros, entre eles "O Sucesso é Ser Feliz".