terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Como anda sua auto-estima?



Uma boa auto-estima é fundamental para conquistar e manter uma relação amorosa. Só quem se ama pode dar e receber amor.


Não adianta: a pessoa pode ser linda, ter um bom emprego, morar num apartamento maravilhoso, dirigir um carrão. Também pode ter um papo ótimo, ser agradável, gentil e sensual. Mas, se apesar de tantas qualidades não tiver uma boa auto-estima, dificilmente conseguirá conquistar alguém ou, o que é mais complicado, manter a conquista.

"A auto-estima é a mola propulsora de uma série de outros sentimentos fundamentais", diz a psicóloga Vilma Ferreira. "Quando a pessoa se sente segura em relação a si mesma e se gosta, torna-se carismática. Além disso, não desenvolve sentimentos negativos de auto-depreciação, como possessividade, medo de perder e ciúme", afirma.

A auto-estima elevada também nos impede de embarcar em relacionamentos complicados, doentios ou equivocados, porque a intuição vai funcionar como um alarme. Mesmo que alguém esteja sozinho e queira muito encontrar alguém para amar, ela é capaz de recuar diante de um parceiro interessante, mas que represente um risco ao seu bem-estar.

Você tem uma boa auto-estima quando...

... Gosta de si mesmo, por isso se valoriza.

...Não se deixa maltratar nem aceita menos do que sabe que merece. Mas também não é arrogante nem tem mania de grandeza.

...É seletivo e não se envolve com qualquer pessoa. Sabe escolher bons amigos e bons parceiros. Não se liga a alguém por carência afetiva ou sexual.

...Tem auto-confiança e sabe expressar suas crenças e pontos-de-vista. Por isso, não sai por aí concordando com o que os outros dizem para obter aceitação e aprovação.

...Não permite que uma atitude ou palavras que alguém diz para você o deixem arrasado. Respeita a opinião alheia, mas sabe o que quer.

...tem auto-respeito e sabe se colocar. Não admite ser destratado, nem compactua com comportamentos que vão contra os seus valores. Por saber se respeitar, respeita a todos, sem julgamentos. Sabe que cada um vive no seu patamar de consciência e assume a responsabilidade por si mesmo.

...É alto astral, alegre e otimista. Acredita no futuro e em si mesmo. Não perde tempo com desânimo, nem aluga os outros com reclamações

...Não alimenta sentimentos negativos como ciúme, possessividade, insegurança. Sabe que você pode manter-se positivo, mesmo diante de algo negativo.

....Recusa-se a tornar-se refém do próprio passado, por mais difícil e doloroso que ele tenha sido. Sabe que a vida acontece aqui e agora e que não é por acaso que o presente se chama “presente”.



Fonte :::Vai dar Certo :::

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um roteiro para ser feliz no amor









1. O amor é um sentimento que faz parte da "felicidade democrática", aquela que é acessível a todos nós. É democrática a felicidade que deriva de nos sentirmos pessoas boas, corajosas, ousadas, etc. A "felicidade aristocrática" deriva de sensações de prazer possíveis apenas para poucos: riqueza material, fama, beleza extraordinária. Felicidade aristocrática tem a ver com a vaidade e é geradora inevitável de violência em virtude da inveja que a grande maioria sentirá da ínfima minoria.



2. É difícil definir felicidade: podemos, de modo simplificado, dizer queuma pessoa é feliz quando é capaz de usufruir sem grande culpa os momentos de prazer e de aceitar com serenidade as inevitáveis fases de sofrimento. É impossível nos sentirmos felizes o tempo todo, mas os períodos de felicidade correspondem à sensação de que nada nos falta, de que o tempo poderia parar naquele ponto do filme da vida.



3. Apesar de ser acessível a todos, o fato é que são muito raras as pessoas que são bem sucedidas no amor. Ou seja, deve existir um bom número de requisitos a serem preenchidos para que um bom encontro aconteça. Não tem sentido pensar que a felicidade sentimental se dê por acaso; não é bom subestimar as dificuldades que podemos encontrar para chegar ao que pretendemos; as simplificações fazem parte das estratégias de enganar pessoas crédulas.



4. O primeiro passo para a felicidade sentimental consiste em aprendermos a ficar razoavelmente bem sozinhos. Trata-se de um aprendizado e requer treinamento, já que nossa cultura não nos estimula a isso. Temos que nos esforçar muito, já que os primeiros dias de solidão podem ser muito sofridos. Com o passar do tempo aprendemos a nos entreter com nossos pensamentos, com leituras, música, filmes, internet, etc. Aprendemos a nos aproximar de pessoas novas e até mesmo a comer sozinhos. Pessoas capazes de ficar bem consigo mesmas são menos ansiosas e podem esperar com mais sabedoria a chegada de amigos e parceiros sentimentais adequados.



5. Temos que aprender a definir com precisão nossos sentimentos. Nós pensamos por meio das palavras e se as usarmos com mais de um sentido poderemos nos enganar com grande facilidade. Cito, a seguir, alguns dos conceitos que tenho usado e o sentido que a eles atribuo. Amor é o sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca a sensação de paz e aconchego. O aconchego representa a neutralização do vazio, da sensação de desamparo que vivenciamos desde o momento do nascimento. O aconchego é um "prazer negativo", ou seja, a neutralização de uma dor que existia - nos leva de uma condição negativa para a de neutralidade. Amizade é o sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca algum aconchego e cuja conversa e modo de ser nos encanta. Segundo essa definição, a amizade é sentimento mais rico do que o amor, já que a pessoa que nos provoca o aconchego - apesar de que menos intenso e, por isso mesmo, gerador de menor dependência - é muito especial e desperta nossa admiração pelo modo como se comporta moral e intelectualmente. Sexo é uma agradável sensação de excitação derivada da estimulação das zonas erógenas, de estímulos visuais e mesmo de devaneios envolvendo jogo de sedução e trocas de carícias tácteis. É evidente que a sexualidade envolve questões muito complexas, que não cabe aqui discutir. Quero apenas enfatizar que sexo e amor correspondem a fenômenos completamente diferentes, sendo que o amor está relacionado com o "prazer negativo" do aconchego e o sexo é "prazer positivo", já que nos excitamos e nos sentimos bem mesmo quando não estávamos mal; o amor nos leva do negativo para o zero, ao passo que o sexo nos leva do zero para o positivo. Amor, sexo e amizade podem existir separadamente e também podem coexistir. A mesma pessoa pode nos provocar aconchego e desejo sexual mesmo sem nos encantar intelectualmente; nesse caso, falamos de amor e de sexo. Podemos estabelecer um elo de amizade e sexo sem o envolvimento maior do amor. Podemos vivenciar o sexo em estado puro, assim como o amor - como é o caso do amor que podemos sentir por nossa mãe, que independe de suas peculiaridades intelectuais e não tem nada a ver com o sexo.



6. A escolha amorosa adequada se faz quando o outro nos desperta o amor, a amizade e o interesse sexual. A essa condição tenho chamado de +amor, mais do que amor. Amigos são escolhidos de modo sofisticado e de acordo com afinidades de caráter, temperamento, interesses e projetos de vida (falo dos poucos amigos íntimos e não dos inúmeros conhecidos que temos). A escolha amorosa deverá seguir os mesmos critérios, sendo que a escolha depende também de um ingrediente desconhecido e indecifrável - porque escolhemos esse e não aquele parceiro? Não é raro que no início do processo de intimidade a sexualidade não se manifeste em toda sua intensidade. Isso não deve ser motivo de preocupação, já que faz parte dos medos que todos temos quando estamos diante de alguém que nos encanta de modo especial.



7. O medo relacionado com o encantamento amoroso é que determina o estado que chamamos de paixão: paixão é amor mais medo! Temos medo de perder aquela pessoa tão especial e do sofrimento que, nessa condição, teríamos. Temos medo de nos aproximarmos muito dela e de nos diluirmos e nos perdermos de nós mesmos em virtude de seus encantos. Temos enorme medo da felicidade, já que em todos nós os momentos extraordinários se associam imediatamente à sensação de que alguma tragédia irá nos alcançar - o que, felizmente, corresponde a uma fobia, ou seja, um medo sem fundamento real. As fobias existem em função de condicionamentos passados e devem ser enfrentadas de modo respeitoso, mas determinado.



8. Para ser feliz no amor é preciso ter coragem e enfrentar o medo que a ele se associa. Esse é um exemplo da utilidade prática do conhecimento: ao sabermos que o amor - aquele de boa qualidade, que determina a tendência para a fusão e provoca a enorme sensação de felicidade - sempre vem associado ao medo, não nos sentimos fracos e anormais por sentirmos assim. Ao mesmo tempo, adquirimos os meios para, aos poucos, ir ganhando terreno sobre os medos e agravando a intimidade com aquela pessoa que tanto nos encantou.



9. Quando o medo se atenua, desaparece a paixão. Isso não deve ser entendido como o enfraquecimento ou o fim do sentimento amoroso pleno. Sobrou "apenas" o amor. O que acaba é o tormento, o "filme de suspense". Fica claro que a coragem é requisito básico para a vitória sobre o medo e a realização do encontro amoroso. O encontro é menos ameaçador quando somos mais independentes e capazes para ficar sozinhos; nossa individualidade mais bem estabelecida nos faz menos disponíveis para a tendência à fusão que é usual no início dos relacionamentos mais intensos.Quando o medo se atenua costuma aumentar o desejo sexual. Se o parceiro escolhido for também um amigo não faltarão ingredientes para a perpetuação do encantamento. Desaparece o medo, mas não desaparecerá o encantamento, a menos que a única coisa interessante fosse o "filme de suspense" - e se for esse o caso é melhor que o relacionamento termine aí. No +amor assim constituído, o encantamento só desaparecerá se desaparecer a admiração.



10. A admiração só desaparecerá se houver abalos graves na confiança ou se tiver havido grave engano na avaliação do parceiro. É evidente que ao longo de um convívio íntimo com uma pessoa com a qual temos muita afinidade surgirão também diferenças de todo o tipo. Não existem "almas gêmeas", de modo que nem todos os pontos de vista serão afinados, nem todos os hábitos serão compatíveis, etc. É o momento em que surgem certa decepção e dúvidas acerca do acerto da escolha. É nesse ponto que percebemos que a escolha amorosa se faz tanto com o coração como com a razão: a admiração deriva de uma avaliação racional do outro, ainda que o façamos de modo camuflado porque aprendemos que o amor é uma mágica determinada pelas flechas do Cupido. A avaliação da importância das diferenças que finalmente se revelaram determinará a evolução, ou não, do relacionamento. A serenidade na análise de situações dessa natureza só pode acontecer com pessoas portadoras de boa tolerância a frustrações e contrariedades. Assim, a maturidade emocional que se caracteriza pela capacidade de suportarmos bem as dores da vida é requisito indispensável para a felicidade amorosa.



11. É preciso muita atenção, pois o medo tende a se esconder atrás das dúvidas que derivam das diferenças no modo de ser do outro, do menor desejo sexual inicial e também das eventuais dificuldades práticas derivadas das circunstâncias da vida daqueles que se encontraram e se encantaram. O medo é sempre presente e se formos mais honestos conosco mesmos saberemos melhor separá-lo de seus disfarces. É por isso que o conhecimento, que determina crescimento e fortalecimento da razão, é tão útil para que possamos avançar até mesmo nas questões emocionais. A coragem é a força racional que pode se opor e vencer o medo. Ela cresce com o saber e as convicções e também com a maturidade emocional que nos faz mais competentes para corrermos riscos e eventualmente tolerarmos alguns fracassos.



12. A maturidade moral dos que se amam é indispensável para que se estabeleça a mágica da confiança, indispensável para que tenhamos coragem de enfrentar o medo de sermos traídos ou enganados, o que geraria um dos maiores sofrimentos a que nós humanos estamos sujeitos. Não podemos confiar a não ser em pessoas honestas, constantes e consistentes. Assim sendo, este é mais um requisito para que possamos ser felizes no amor. Temos que possuir esta virtude moral e valorizá-la como indispensável no amado. Não há como estabelecermos um elo sólido e verdadeiro com um parceiro não confiável a não ser que queiramos viver sobre uma corda bamba.



13. São tantos os requisitos básicos para que o +amor se estabeleça que não espanta que ele seja tão incomum mesmo sendo uma felicidade possível para todos. Temos que nos desenvolver emocionalmente até atingir a maturidade que nos permita competência para lidar com frustrações. Temos que avançar moralmente para nos tornarmos confiáveis. Temos que ganhar conhecimento mais sofisticado e útil sobre o amor para que possamos ter uma razão geradora da coragem necessária para ousarmos nessa aventura. Temos que ter competência para ficar sozinhos para que possamos desenvolver melhor nossa individualidade e não nos deixarmos seduzir pela tentação da fusão romântica e a excessiva dependência, além de podermos esperar com paciência a chegada de um parceiro adequado. As virtudes necessárias à felicidade sentimental são todas elas "virtudes democráticas", ou seja, acessíveis a todos e cuja presença em uns não impede que surjam nos outros - é sempre bom lembrar que o mesmo não acontece, por exemplo, com o dinheiro: para que uns tenham bastante é inevitável que muitos outros tenham pouco. As virtudes democráticas podem existir em todos aqueles que se empenharem no caminho do crescimento interior. Acontece que elas não são fáceis de serem conquistadas e nem se pode chegar a elas a não ser por meio de uma longa e persistente caminhada. Não existem atalhos e o trajeto pode demorar anos. O caminho é por vezes penoso, mas ainda assim fascinante. Trata-se de uma densa viagem para dentro de nós mesmos, na direção do autoconhecimento.



14. Quando estamos prontos, o parceiro adequado acaba se mostrando diante de nossos olhos. Não precisamos nos esforçar, sair de nossas rotinas de vida e buscar ativamente o encontro amoroso. Tudo irá acontecer quando for chegada a hora e sempre é bom ter paciência, já que esperar com serenidade é uma das condições mais difíceis de vivenciarmos.



15. Se tudo isso lhe pareceu muito racional, lógico e frio, engano seu. Todos esses passos vão nos acontecendo sob a forma de emoções e vivências que se dão espontaneamente, sendo que as reflexões deverão servir apenas de roteiro para que não nos sintamos tão perdidos. Desde a adolescência experimentamos vários tipos de relacionamentos e deveremos ir aprendendo a entender tudo o que está nos acontecendo e todas as nossas ações e reações. Primeiro vivenciamos e depois devemos refletir sobre o que aconteceu. Assim, não existe real antagonismo entre emoções e razão; uma complementa a outra. Reflexões adequadas e consistentes determinam avanços emocionais, que permitem reflexões mais sofisticadas, geradoras de avanços emocionais ainda maiores, e assim por diante. Estabelece-se um círculo virtuoso que deverá criar condições de felicidade sentimental para todos aqueles que se empenharem realmente na rota do crescimento emocional. A felicidade sentimental é a recompensa acessível a todos os que completarem o ciclo mínimo de evolução emocional.



Flávio Gikovate é médico psicoterapeuta, pioneiro da terapia sexual no Brasil.
Conheça o Instituto de Psicoterapia de São Paulo.
Confira o programa "No Divã do Gikovate" que vai ao ar todos os domingos das 21h às 22h na Rádio CBN (Brasil), respondendo questões formuladas pelo telefone e por e-mail gikovate@cbn.com.br
Email: instituto@flaviogikovate.com.br

Namoro à Distância
























Namoro a distância

Categoria: Homens x Mulheres
Por: Jurandir Matos Viana
"Com a expansão da Internet e sua consolidação como meio de comunicação, um novo fenômeno surgiu e quase domina os relacionamentos, o namoro à distância. Mas será que ele é possível?
Há algum tempo atrás era comum as pessoas se namorarem a distancia principalmente devido a deficiência dos s meios de transportes disponíveis, e até mesmo por não poderem revelar os sentimentos aos seus familiares. Com o desenvolvimento tecnológico a barreira das distancias diminuíram e as restrições impostas pelas famílias quanto ao namoro dos filhos se tornaram bem mais flexíveis.

Não haveria, pois então motivo que justificasse tantas pessoas nos dias atuais mantendo um relacionamento com alguém em outra cidade e até em outro país, não haveria realmente se a Internet não tivesse mudado de forma radical a maneira como as pessoas estão criando seus vínculos de amizade e toda forma de relacionamentos inclusive, é claro, o namoro.

Nós últimos anos com a popularização do computador e o desenvolvimento de ferramentas capazes de conectar pessoas dos quatro cantos do mundo, são incontáveis os casais que se conhecem na Rede ou fora dela e mantém o namoro a distancia. Essa massificação do uso da Internet propiciou as pessoas não por necessidade, como acontecia no passado, mas por oportunidade uma nova forma de interagir, tornando possíveis amores há milhares de quilômetros.

O namoro na WEB não se restringe a aqueles que moram em outras cidades, é comum encontrar casais que se conheceram navegando, que moram na mesma cidade e que se falam mais através do computador do que pessoalmente. Aline 22 anos, estudante não passa um só dia sem falar com Guto 28. O casal mora em São Paulo e estão diariamente “teclando” _ eu não teria a oportunidade de estar com ele todos os dias, na Net eu posso falar e demonstrar meu carinho, diariamente, a gente se vê quando pode.

Mais do que permitir que as pessoas se comuniquem a massificação da Internet catalisou os relacionamentos de pessoas que dificilmente se encontrariam no mundo real. È perfeitamente possível que alguém há milhares de quilômetros se encontre em uma sala de bate papo e inicie um namoro, principalmente em se tratando de alguém que domine outro idioma, principalmente o inglês.

As velhas agências matrimoniais, se transformaram nos tão populares sites de namoro, uma febre que faz sucesso em todo mundo, com milhares de cadastrados e que também fomentam os relacionamentos on-line. As facilidades concebidas a partir dessas novas ferramentas permitiram que pessoas com dificuldades de se relacionarem no mundo real pudessem no virtual encontrar a fórmula possível para iniciar um novo romance.

A Internet com todas as suas facilidades também é terreno fértil para proliferação de informações inverídicas. Estudos recentes demonstram que nem tudo são flores nos relacionamentos virtuais, não é pequeno o número de pessoas que mentem e de tantas outras que se sentem enganadas por outras com quem mantém um namoro virtual, principalmente quando ocorre a transição do namoro virtual para o real.

O namoro à distância dos dias atuais é bastante diferente daquele do passado, naquele tempo os casais se comunicavam por cartas, que não raramente levavam meses para chegar ao seu destino. Com as tecnologias atuais da WEB é possível ver e falar instantaneamente com o parceiro, trocar fotografias e vídeos proporcionando uma interação entre os casais jamais conseguida antes

Essa nova forma de se relacionar é sem dúvida uma realidade incontestável cada vez mais presente, é possível que não só as facilidades tecnológicas tenham impulsionado tal comportamento, mas todo o contexto em que estamos inseridos. Estamos mais apreensivos em nos expor pessoalmente, a sociedade cobra padrões de beleza que a maioria das pessoas não se enquadra. Para muitos a Internet é o local onde se sentem mais à-vontade.

Tomara que as novas tecnologias possam ajudar a todos que procuram um amor, nem que seja através do namoro a distância, mas que seja um namoro capaz de preencher todas as expectativas, que seja verdadeiro só assim será capaz de um dia se materializar, já que sabemos de antemão que nunca poderá substituir o bom e velho namoro real e ao vivo.

Boa sorte!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Os relacionamentos e a arte de conversar






“Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: “Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice?”. Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar” (Friedrich Nietzsche)
Comunicar não é, como muitos pensam, a habilidade de falar. Antes, é se dispor a uma troca, é estabelecer um ambiente onde um oferece algo para o outro e vice-versa. É um campo de intercessão, onde algo se preserva, mas algo se perde também, formando um terceiro plano, o plano comum que conecta as duas partes.

Tanto na comunicação conjugal quanto na comunicação com outras pessoas, é preciso estabelecer um lugar onde seja possível compartilhar vivências, repertórios, vontades e experiências.

Pois é, mas ninguém quer se dar ao exercício de ouvir, de se doar, de tentar entender o outro. Talvez seja preguiça intelectual; talvez seja medo, medo de sair de seu lugar confortável, onde suas convicções lhes sustentam e partir para o desconhecido, colocando em questão suas verdades preestabelecidas. E aí, enclausuram-se no porão de suas supostas certezas.

É preciso compreender que as percepções, as verdades, as crenças, os gostos, etc, etc e tal … tudo é subjetivo, depende dos olhos de quem vê. Por isso, devemos nos abster em determinados momentos de transmitir, transmitir, transmitir… numa comunicação unilateral sem fim. Como se só o que falamos ou pensamos fosse verdade e fosse o melhor.

Para um relacionamento saudável precisamos deixar de lado muitas vezes nossas vontades, não podemos tentar colocar no outro, roupas com as nossas medidas. Não adianta, não vai servir, porque cada um tem sua própria medida. E se forçarmos teremos duas possibilidades possíveis: ou o outro (cônjuge ou cliente) foge e você fica a ver navios ou você terá ao seu lado uma pessoa infeliz, pois estará anulando suas próprias vontades e desejos. Se bem que no caso do cliente é muito provável que você fique a ver navios.

Em vez de tentar moldar as pessoas conforme nossas medidas prontas, porque não conhecê-las melhor, desfrutar de suas opiniões, ouvir suas questões, compreender suas vontades. É como se fossemos visitar outros jardins, e lá colhemos outras flores, sentimos outros cheiros, vivemos o desconhecido que as pessoas têm a nos oferecer.

Isso tudo é possível com uma boa conversa, é só puxar uma cadeira, ir molhando a palavra com um café bem quentinho e se render ao diálogo… Bom que um assunto puxa o outro, que puxa o outro… e assim vai. Quanto mais se conversa, mais se amplia o campo de intercessão que disse no inicio deste texto, mais se estreita os laços, se adquire respeito, vai criando o espaço comum que aproxima as parte.

Pois então, seja com seu cônjuge, com seu cliente, ou quem for, a partir de hoje, entregue-se mais a arte da conversa e então descobrirá um novo mundo: O MUNDO DO OUTRO.



…mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar. (Friedrich Nietzsche)


FONTE : Radiologia e Inovação

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Confiar um no outro, essencial para um amor maduro



Flávio Gikovate
Veja a lista completa de artigos originais

- Amor implica depender, estar na mão da outra pessoa. Por isso, amar alguém que não nos transmite confiança é ser irresponsável para consigo mesmo.

Poucos são os casais que vivem em concórdia, num relacionamento que crie condições para que ambos cresçam emocional e intelectualmente. Mas, porque existem alguns casais que vivem em harmonia, devemos nos empenhar para também fazermos parte dessa minoria privilegiada. Hoje quero me dedicar a um aspecto essencial das boas relações amorosas que é o desenvolvimento da confiança recíproca. Amar implica depender, estar na mão de outra pessoa. Ela tem, mais do que ninguém, o poder de nos fazer sofrer. Basta querer nos magoar que conseguirá isso, com uma simples palavra ou gesto. Se quiser nos fazer sentir insegurança, não terá problema algum. Fica mais do que evidente que, quando uma pessoa ama alguém que não se empenha em despertar a sensação de confiança e de lealdade, ela irá padecer muito. Irá se sentir permanentemente ameaçada, terá ciúme de tudo e de todos. Amar alguém que não nos passa confiança é, pois, uma irresponsabilidade para consigo mesmo. É uma ousadia, uma ingenuidade e uma grande demonstração de imaturidade emocional – ou sinal de que se tem satisfação com o sofrimento.

Em geral as pessoas se colocam nessa condição em virtude de terem se encantado com alguém que, de fato, não dá sinais de confiabilidade. Aceitam essa atitude egoísta do amado imaginando que seja uma fase, um período doloroso que irá passar com o tempo. Fazem tudo para demonstrar o seu amor, para cativar o outro e esperam que isso faça com que, finalmente, ele se renda, e também se entregue de corpo e alma à relação afetiva. Acaba se compondo uma espécie de desafio, em que aquele que não é confiável percebe que recebe mais atenções e carinho exatamente por agir dessa forma. Com isso se perpetua a situação e me parece bobagem achar que o futuro será diferente do presente. Afinal de contas, aquele que não se entrega ao amor, acaba sendo altamente recompensado por isso e não terá nenhuma tendência para alterar sua atitude.

Quando a “mágica” do encantamento amoroso não vem acompanhada da “mágica” da confiança a pessoa está posta numa situação muito difícil, na qual o sofrimento e insegurança serão as emoções mais constantes. E essa “mágica” da confiança de onde ela vem? De vários fatores, sendo que o primeiro deles depende do comportamento da pessoa amada. Não é possível confiarmos numa pessoa que mente, a não ser que queiramos nos iludir e tentemos achar desculpas para não perder o encantamento por ela. Não é possível confiarmos em pessoas cujo comportamento não está de acordo com suas palavras e suas afirmações. Aliás, quando o discurso não combina com as atitudes, penso que devemos tomar essas últimas como expressão da verdadeira natureza da pessoa. Não é possível confiarmos em pessoas que mudam de opinião com a mesma velocidade com que mudamos de roupa. É evidente que todos nós, ao longo dos anos, atualizamos nossos pontos de vista. Porém, acreditar em certos conceitos num dia – na frente de certas pessoas – e defender conceitos opostos no outro – diante de outras pessoas – significa que não se tem opinião firme sobre nada e que se quer apenas estar de bem com todo mundo. Amar uma pessoa assim é, do ponto de vista da autopreservação, uma temeridade.

A capacidade de confiar depende também de como funciona o mundo interior daquele que ama e não apenas da forma de ser e de agir do amado. Não são raras as pessoas que não conseguem desenvolver a sensação de confiança em virtude de uma auto-estima muito baixa. Desconfiam da capacidade que têm de despertar e conservar o amor da outra pessoa; se sentem inseguras, acham que a qualquer momento podem ser trocadas por criaturas mais atraentes e ricas de encantos. E, o que é mais grave, se sentem assim mesmo quando recebe, sinais constantes, coerentes e persistentes de lealdade por parte da pessoa amada. Nesses casos, não há o que essa criatura possa fazer para atenuar o desconforto daquelas, cuja única saída é um sério mergulho interior em busca de resgatar a auto-estima e a autoconfiança perdidas em algum lugar do passado.

Finalmente, para uma pessoa desenvolver a capacidade de confiar é necessário que ela seja uma criatura confiável. Costumamos avaliar as outras pessoas tomando por base nossa própria maneira de ser. Se nos sabemos mentirosos, capazes de deslealdade e de desrespeito aos outros, como ter certeza de que as outras pessoas não farão o mesmo conosco? Só aquele que tem firmeza interior, que tem confiança em si mesmo no sentido de respeitar as regras de conduta nas quais acredita, pode imaginar que existam pessoa em condições de agir da mesma forma. Se a felicidade sentimental depende do estabelecimento da confiança recíproca, ela será, pois, um privilégio das pessoas íntegras e de caráter.


domingo, 7 de novembro de 2010

"P.A." é o novo amigo colorido da mulher; saiba se vale a pena ter um



::: GISELA RAO ::::



Ele já foi chamado de “amigo colorido”, mas nos dias de hoje ganhou apelidos um pouco mais íntimos, já que o objetivo é puramente satisfação sexual. “Moço da manutenção”, “personal sex” ou simplesmente “P.A.” (vulgo “pênis amigo” ou “patrocinador de alegria”). A verdade é que, com a realidade (ou desculpa?) de que não existe homem na praça, as mulheres vêm optando cada vez mais por ter um “P.A.” de estimação - aquele cara que sempre vem ao nosso encontro quando estamos "subindo pelas paredes".
Mas será que ter um “pênis amigo” é mesmo uma boa ideia ou apenas um jeito de tapar o sol da carência com a peneira? Depende. Se voltarmos 50 anos, essa forma de “afeto” não era muito indicada. O psicanalista alemão Erich Fromm (1900-1980), por exemplo, em seu livro “A Arte de Amar”, citou o ato sexual sem amor como uma ponte momentânea entre dois seres humanos, o que só aumentaria a sensação de solidão. Nos dias de hoje, a coisa muda um pouco de figura.
Para a psicóloga junguiana Neiva Luci, a experiência certamente é válida. “Acredito que o sexo sem compromisso seja uma troca que fertiliza a identidade feminina e masculina, enquanto o real anseio de se constituir uma família ou de se ter um compromisso mais profundo não chega. É uma forma de ambos os gêneros se conhecerem mais, darem uma trégua para a eterna guerra entre os sexos e de fortalecerem a autoestima”, afirma a terapeuta.
O que elas pensam sobre o “P.A.”
Conversamos com mulheres de três gerações diferentes para saber suas opiniões. Veja os relatos:
“Comigo não dá certo porque eu me apego muito à pessoa. Em pouco tempo já fico apaixonada e aí só me dou mal. Vivi algumas expectativas e desilusões com “P.A.s” e isso foi o suficiente para preferir ficar sozinha a me relacionar com um. Acho que é vantagem mais para o homem do que para a mulher, já que os homens separam melhor a sexualidade do sentimento.”
M.T., 26 anos, assessora de imprensa
“Tive um só até agora e posso dizer que o meu “P.A.” me deu migalhas de amor que me mantiveram viva durante muito tempo. Ele tinha o hábito de brincar assim na cama: ‘Diz que me ama? Mesmo que seja mentira, diz?’. E eu dizia. E ele também. E nós sabíamos que não era verdade, mesmo assim, de alguma maneira, aquilo nos confortava. Era uma espécie de carinho de plástico. E quando você não tem uma refeição completa, tem de se virar com um churrasquinho de gato mesmo.”
E.S., 37 anos, escritora
“Eu cheguei num ponto em que já não gasto mais tanta energia no setor amoroso. Tenho outros projetos de vida muito importantes para realizar e portando o ‘P.A.’ é muito bem-vindo. Atualmente tenho dois “patrocinadores de alegria”, assim quando um não pode o outro cobre. Literalmente (risos). O bom do “P.A” é que a gente transa e ele vai embora, ou seja: não precisamos dormir juntos e eu amo me esparramar na minha cama. Durmo muito melhor. O critério para escolher esses ‘caras de estimação’ foram dois: bom papo e uma preliminar fantástica (risos)”.
F.R.J., 44 anos, guia turística
E eles, os “P.A.s”, o que têm a dizer?
Saiba o que os próprios “P.A.s” pensam de sua “função social”:
“Vira-e-mexe alguém me escolhe para ser um ‘pênis amigo’. Talvez porque eu não queira um envolvimento mais profundo e por ter um corpo bonito. Eu acho ótimo, mas já aconteceu de me envolver com a mulher e aí foi bem difícil. Eu até tentei ir mais fundo, mas ela era casada e não quis saber de compromisso comigo. É o outro lado da moeda.”
G.L., 29 anos, técnico em informática
“Pode parecer um baita clichê, mas eu só acho divertido ser ‘P.A’ se não houver mesmo envolvimento. Porque, por mais que amor e sexo sejam diferentes, é mais que normal as mulheres misturarem as duas coisas. E o que era diversão pode virar um problema. Quando percebo que a garota começou a se apaixonar, pulo fora”.
L.C., 33 anos, publicitário
Cinco regrinhas de ouro para se dar bem com seu “patrocinador de alegria”
1 - Não se envolva. Namorado é namorado, “P.A.” é “P.A.”. Para isso é aconselhável ter relações sexuais com bons espaços de tempo: a cada 20 ou 30 dias.
2 - Se o moço não te ligar no dia seguinte ou não ficar para dormir na sua casa, não se sinta rejeitada nem incorpore a “vítima”. Ele faz isso para não dar ilusões a você.
3 - A vantagem do “P.A.” é que as fantasias podem rolar soltas e sem julgamento. Por isso, escolha um cara que tope tudo numa boa, que seja bom de preliminar, mente aberta e que só transe de camisinha (lógico!). Lembre-se: o seu prazer e a segurança em primeiro lugar.
4 - Nada de ter ciúme do rapaz. Se ele começar a namorar, esqueça a macumba na encruzilhada e deseje boa sorte.
5 - O “P.A.” é como o Batman, vive esperando um telefonema para agir. Entenda por “agir” somente sexo. Nada de ligar para o “P.A.” para acompanhá-la ao ginecologista ou ao casamento da sua prima (a não ser que você tenha a fantasia de transar na sacristia).




A matéria é interessante e atual.
Eu particularmente sou adepta aos romances e namoros.
Esse lance de P.A. não faz minha cabeça não.
(Izabel Bento)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Não é o que você sente, mas o que faz por causa do que sente!

:: Rosana Braga ::



Poderia começar este artigo afirmando que todo mundo sente todos os sentimentos. Mas melhor dizer que todas as pessoas são capazes de sentir, ainda que nem todas se permitam entrar em contato consigo mesmas e, portanto, estas vivam dissociadas de seus sentimentos!

Daí, já dá pra perceber que sentir não é, definitivamente, uma vivência linear. Muda em intensidade, freqüência, profundidade e consciência. Sobretudo, a atitude a partir de cada sentimento depende da maturidade e do equilíbrio emocional de cada um. Porque, no final das contas, não é o que você sente que determina quem você é, mas o que você faz por causa do que sente!

Tem gente que leva um fora e se mata, literalmente. Mas tem gente que cresce, aprende a se valorizar mais e se torna mais forte para a próxima relação. A diferença não é que para a primeira foi muito difícil passar por isso e pra segunda foi fácil. Para as duas certamente foi difícil. Aliás, pra todo mundo é doloroso se sentir rejeitado. A diferença é que a primeira conseguiu enxergar apenas uma saída: a fuga de si mesma; e a segunda encontrou outras maneiras de lidar com sua dor.

Tem gente que sente ciúme e arma uma baita confusão, dá vexame, ofende, agride e perde a razão. Mas tem gente que, apesar de também sofrer por causa deste sentimento, consegue elaborar a situação e compreende que é possível resolvê-la de maneira mais criativa, conversando, expondo seu ponto de vista, impondo seus limites, por exemplo.

Tem gente que é traído e entra em profunda depressão. Tem até quem mate o traidor. Tem quem destrói a si mesmo, entrega-se a alguma dependência, seja física ou psíquica, ou se fecha tão hermeticamente para a possibilidade de amar novamente que nunca mais consegue ser coerente com seus desejos. Mas tem gente que percebe que o outro não agiu dignamente e não conseguiu exercer a lealdade e descobre que cada um é responsável por suas próprias escolhas. As pessoas são diferentes!

Tem gente que sente tristeza ou solidão e se lamenta tão escancaradamente que se torna pesada, cansativa, negativa, repelente. Fica patinando em sua própria dor e não pára pra avaliar qual a melhor atitude a fim de desatolar-se. Mas tem gente que busca ajuda, procura ver o lado bom da vida e investe em seu amadurecimento de modo que se torna maior que a tristeza que lhe faz derrapar.

Mas, sabe... tem ainda um outro tipo de gente. É aquela que sente tudo isso, entre outros sentimentos, e simplesmente finge que não sente. Ou porque realmente tem um ego exacerbado e decide exibir a máscara de todo-poderoso, negando suas emoções; ou porque nem se dá conta do que está sentindo. Simplesmente desconecta, não pensa no assunto. Está tão distante de sua essência que atropela a si mesmo (e aos demais) e vive como se fosse um iguana, cuja estrutura cerebral é tão primitiva que não tem condições de sentir qualquer tipo de afeto.

Não são iguanas, é verdade. E, por isso mesmo, mais cedo ou mais tarde, uma avalanche de sentimentos ressequidos virá à tona de alguma forma: ataque cardíaco, colesterol alto, artrose, diabetes, depressão, transtornos afetivos, enfarte, câncer, entre outros distúrbios ilimitados.

Ou não! Existe (felizmente!) uma forma mais saudável de transcender nossas próprias limitações e quebrar as armaduras que tanto nos distanciam de quem realmente somos e daquilo que realmente desejamos viver no amor. E esta saída não existe somente para os que renegam (consciente ou inconscientemente) o que sentem, mas para todos nós, porque ninguém tem todas as respostas. Estamos sempre em processo... sempre! Além disso, estamos vulneráveis a recaídas e enganos, o que nos coloca na posição de ‘eternos aprendizes’, como cantou lindamente o grande Gonzaguinha.

Isso significa que todo mundo que está vivo, inevitavelmente está exposto aos sentimentos difíceis: saudade, tristeza, desespero, sensação de abandono, ciúme, insegurança, ansiedade, solidão, etc.; assim como também está sujeito às maravilhosas surpresas da vida, à possibilidade de superar os momentos mais dolorosos e a experimentar ocasiões imperdíveis.

Por isso, admitir que você possa estar enganado na forma com que vem agindo por causa do que sente (ou do que não tem se permitido sentir), é uma ótima demonstração de inteligência emocional, já que as relações que você vive devem servir justamente para isso: para apontar uma chance de se tornar mais integrado, coerente e humano.

E o que seria o amor senão o exercício de nossa mais imperfeita e, ao mesmo tempo, tão fantástica humanidade do modo mais explícito e verdadeiro possível?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Amor de Gente Grande





:: Rosana Braga ::


Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, transpira, transborda. Amor com mãos e pés. Com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços.

Um amor que surpreende, sem nada inventar, sem precisar exagerar, sem ter que sempre entender. Simplesmente ser... preencher, existir!

Amor que não investiga, que não desconfia, que não acusa.

Amor de palavras, mas também de silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma e alivia as dores!

Amor que esvazia, que abre espaço, que permite.

Amor sem regras, sem pressões, sem chantagens. Amor que faz crescer.
Amor de gente grande, de coração gigante, de alma transparente.
Amor que permanece. De mim para mim, de mim para você, de você para mim.
Amor que invade respeitando, que adentra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem ego. Que acolhe, perdoa, reconhece.

Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece! Amor que é... assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê nem porquê.

Simplesmente simples, despretensioso, descontraído, desmedido.
De uma simplicidade tão óbvia que arrasta, que envolve, que derrete.
De uma fluidez tão líquida que escorre, desliza, que não endurece.

Amor que não se pede, que não se dá, porque já é! Para nunca precisar procurar, para nunca correr o risco de encontrar, porque já está!!!
E o que quer que ainda possa surgir... bobagem! Apenas crescimento e aprendizagem...

Volta para casa, não se vá!
Fique, permita-se, entregue-se, comprometa-se!
Simplesmente amor... Você consegue?!?

Texto retirado do livro Faça o Amor Valer a Pena, de Rosana Braga – Editora Gente)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Não adianta forçar a barra!





Se você não está satisfeito com seu relacionamento, pare para analisar o que você almeja de verdade!!!

Se logo de cara a pessoa com quem você se relaciona não tem o perfil de uma pessoa de boa convivência com você, desista! Vocês vão brigar o tempo todo e no final só restarão mágoas.

Se a pessoa que com que você convive não te desperta admiração, atração e afinidade, sinto muito você está se enganando! reflita se você não está carente demais e a pessoa não é simplesmente um tapa-buraco. Desmanche agora mesmo este relacionamento! Afinal a pessoa que está com você merece ser amada de verdade e você com certeza vai encontrar uma pessoa que te fascine.

Vendo pelo lado oposto, se você não está satisfeito com o relacionamento que outra pessoa tem te proporcionado, você se lança demais e sempre fica no vácuo! Acorde! Esta pessoa não gosta realmente de você! Vá em busca da pessoa que vai te dar mais amparo, alguém que você admire, na qual também se sinta admirado.

É preciso ter consciência de que as pessoas entram em relacionamentos o tempo todo tentando de verdade encontrar a pessoa certa. A pessoa certa não é a pessoa perfeita, é aquela na qual tem qualidades que você admira e valoriza muito e defeitos dos quais você suporta, e vice-versa.

Então não é hora de pensar se você não foi feliz de novo num relacionamento, se comiserando de novamente não haver encontrado a sua metade da laranja, não!!!

Muito menos é hora de ficar pensando que está sendo, enrolado, usado ou dando uma de idiota.

A questão disso tudo é bem simples!

* Você não pode exigir, carinho, atenção, admiração e afeto das pessoas. Isso é totalmente instintivo e voluntário. (se sincero)

* Você não pode ficar se cobrando se "Aquela pessoa é tão boa, tão legal comigo, porque eu não me apaixonei por ela/ será que só me apaixono pelo que não presta pra mim?" De fato você começou este relacionamento com toda boa intenção de ser o Casal 20, mas! Não foi dessa vez! Percebe que nem sempre as pessoas são maldosas ou ruins ao dar prosseguimento num relacionamento mesmo estando empurrando com a barriga pra ver se uma hora engata e vai de uma vez? Pois é, mas essa hora não chegará nunca.

* Agora vou falar do mais importante de todos os aspectos: Cada um dá o que tem!!! Não adianta cobrar dos outros ou de si um sentimento, um carinho, um afeto, uma saudade ou uma simples interação que seja se a pessoa do outro lado não quer você, não está aberta a um relacionamento ou ela parece ser 90% menos sensível do que você!

Então está na hora de você parar de perder o seu tempo e da outra pessoa e os dois fazerem um acordo lindo e leal de cada um ser feliz com as pessoas que realmente os farão realizados.

Boa sorte!!! Izabel Bento


“O amor é uma flor que nasce em qualquer lugar, e essa flor um dia, a gente colhe” (Renato Teixeira)

domingo, 26 de setembro de 2010

Não Discuta a Relação: como melhorar seu relacionamento sem ter que falar sobre isso.


por Gustavo Gitti

Além dos ensaios e dicas, vou iniciar uma nova categoria aqui no “Não dois, não um”: indicações de livros. Espero, com isso, contribuir para que insights surjam em algum dos parceiros e os relacionamentos melhorem, fiquem mais vivos e lúcidos. Aliás, eu já tinha indicado um livro genial logo no início deste blog: A Entrega, de Toni Bentley.

Vamos à ficha técnica:







Autores: Patricia Love e Steven Stosny
Editora: Nova Fronteira
Nº de páginas: 288

Domingo fiquei um tempo lendo este livro com minha namorada na Livraria Cultura (aliás, se você morar em Sampa, vale a pena conferir o novo espaço!). Achei o título genial: How to Improve Your Marriage Without Talking About It: Finding Love Beyond Words (Patricia Love e Steven Stosny). E eu concordo com o mote que o sustenta: “Love is not about better communication. It’s about connection.”

Apesar de ter um excessivo discurso auto-ajuda (principalmente no final o livro se perde), eu achei algumas orientações geniais e right on the spot! O livro não é bom o suficiente para me fazer comprá-lo, mas interessante o suficiente para nos fazer pensar um pouco. Seu grande problema é simples: o título é muito bom em comparação com o conteúdo. Um título desse deveria render um livro mil vezes melhor do que o atual, não um amontoado de siglas, metáforas imbecis e métodos 1-2-3.

Mas vamos ao essencial… Na parte boa do livro, os autores resumem o problema dos relacionamentos em dois processos que afetam a relação. Chamam de vergonha a diminuição da potência masculina e listam inúmeras situações em que isso acontece, muitas delas com uma boa ajuda da parceira. Pelo lado feminino, o problema detectado resume-se em solidão/medo e eles explicam por que a causa disso é muitas vezes o próprio homem.

No limite, tal dinâmica do casal leva a uma sensação de total isolamento na mulher e de fracasso no homem. De fato, um processo alimenta o outro. A insegurança da mulher faz com que o homem sinta vergonha, enquanto que a impotência masculina aumenta a solidão feminina. Isso afasta e irrita ambos. É como se ele desejasse dizer a ela: “Você não confia em mim? Seu medo e insegurança fazem com que eu me sinta um fraco e perdido!”. E ela a ele: “Por que você não se aproxima? Sua depressão e falta de direção me fazem sentir medo, totalmente sozinha em meus sonhos, sozinha em meus mundos”.

As partes mais inovadoras do livro são: “The Worst Thing a Woman Does to a Man: Shaming” e “The Worst Thing a Man Does to a Woman: Leaving Her Alone but Married“. Todos os itens da primeira lista são exemplos de como uma mulher pode assumir a energia masculina da relação e dificultar a condução de seu homem. Os itens da segunda lista possuem também algo em comum: um espírito frágil que não consegue penetrar e conduzir as energias femininas. E não vou citar exemplos porque o mais efetivo é olhar para nossas próprias vidas e revelar os nossos próprios.

A saída recomendada divide-se em quatro focos: toque, rotina, atividades e sexo. Ou seja, nada de conversa, diálogo, emails e bla, bla, bla. Como diz uma amiga, conversa é para amigos. Entre amantes, deve haver tensão e equilíbrio, equilíbrio em cima da tensão e muita tensão embaixo do equilíbrio. Pela tensão, nos transformamos; no equilíbrio, repousamos. Ou, como diz meu mestre, a linguagem na qual o mundo opera é a da energia, não a discursivo-conceitual. Lembro também daquela pesquisa que mostra como homens que tocam nas mulheres desejadas possuem mais chances de conquista do que os que não o fazem. O biólogo Humberto Maturana concorda, ao defender que nenhuma discussão se resolve com argumentos racionais:

“Every rational system has an emotional basis and this explains why it is not possible to convince anyone with a logical argument if an a priori acceptance has not been made beforehand.”

O sentido original da palavra “conversar” vem do latim versare (“virar, dar voltas”) e cum (“junto, com”). Ou seja, conversar é virar junto, como fazemos muito no tango e no bolero. A verdadeira comunicação nunca é semântica, nunca ocorre por signos, símbolos, sons e palavras. Se comunicação é conexão, ela sempre ocorre por contato, condução, dança. Quando falamos algo a alguém, na verdade estamos conduzinho o olhar do outro, interagindo com sua corporalidade, pegando na mão do outro e levando-o para passear. É isso o que acontece quando explicamos uma filosofia, contamos uma história ou simplesmente batemos papo. Eis por que Maturana afirma que a linguagem humana é conotativa, não denotativa. Ela não nos informa ou transmite significados à mente, ela nos orienta, nos conduz por dentro de um universo particular e nos faz ver e tocar com o corpo.

Para entender como isso funciona, experimente resolver um problema com uma conversa estritamente analítica. Sentem-se distantes um do outro e comecem a listar as reclamações, fazer brainstorm de soluções, escrever metas e objetivos rumo a uma conclusão. É fascinante perceber como nenhuma argumentação lógica, ainda que sofisticada e totalmente impecável, consegue dissolver nós emocionais. Sofremos porque paramos de dançar. A solução não é parar a música, sair do salão e começar a discutir. A solução é ouvir a música e voltar a dançar.

Se no início é difícil encontrar um caminho do meio entre discussão e dança, basta tentar algo no outro extremo. No meio do caos, supere seu orgulho e sua raiva (sem isso, você sequer conseguirá sentir tesão, tamanho nosso estreitamento nesses momentos), conecte seu corpo inteiro por meio da respiração e ataque-a! Ela vai resistir, talvez querer voltar para o diálogo, mas se havia raiva, agora há energia, e se há energia basta redirecioná-la. Qualquer casal sabe bem como o makeup sex é talvez o mais delicioso dos prazeres…

Enquanto os homens se esforçam em filosofar e construir prédios, as mulheres – esses seres naturalmente mais sábios – não perdem tempo com as linguagens materiais. Elas ouvem e falam só poesia, aquele perfume inexistente que dá vida a qualquer coisa que faça algum sentido. Ele manda um email, escreve bits, letras no teclado, pensamentos em português. Mas ela não lê os bits. Seus olhos ignoram letras. Seu corpo capta cada pensamento como um som. Não me perguntem como, mas o que ela vê são os gestos de quando ele escrevia, sua mão sobre o teclado, a quantidade de força e suavidade, seus olhos fixos além do monitor, sua respiração, ritmo, os pés, o corpo na cadeira. Ela se interessa pelo movimento, pela condução, pelo cheiro daquilo. Sua comunicação é incorporada. Ela lê com o corpo e para lhe dizer algo basta se conectar e usar palavras como um adorno, assim como a poesia abusa dos poemas. E isso, o email como gesto poético, isso a seduz, isso a convida para dançar. Outro homem poderia replicar os bits e enviar o mesmo email… Nada disso seria lido, não haveria o convite.

Por fim, duas dicas que, em minha visão, também não são bem exploradas no livro:

Para ela: “Let him see you happy. Your man loves to make you happy.”

A potência masculina cresce à medida que ele se sente capaz de fazer uma mulher feliz, de oferecer, de prover. O que o deixa feliz não é tanto o poder que ele sente (ainda que muitos afirmem isso), mas a segurança que ela recebe. Portanto, uma mulher generosa exibirá sua alegria para seu homem e com isso aumentará sua potência, alimentando o ciclo que nutre sua própria felicidade.

Para ele: “Understand the compassion paradox: If it’s available whenever needed, it’s rarely needed.”

Um homem disponível – lúcido e pronto para receber todas as energias femininas – raramente terá uma avalanche de reclamações e pedidos de sua parceira. No entanto, um homem fechado (pouco disponível e autocentrado em suas próprias complicações) receberá pedidos, exigências e reclamações a todo momento! Uma mulher que se sente acolhida (lembrando que não basta você achar que ela é acolhida, ela precisa se sentir acolhida!) pode passar dias longe, feliz, sem desconfianças, andando, se desenvolvendo. Já uma mulher que se sente isolada buscará por contato e segurança a cada instante, testando você, exigindo mais, reclamando de cada detalhe.


Fonte: Portal não dois, não um. http://nao2nao1.com.br

> > Bom eu sou suspeita pra falar porque eu li e adorei este livro por ser uma leitura parcial nem pró homem e nem pró mulher. É uma leitura que vale a pena porque vem mostrar realmente quais os pontos importantes para se entender a posição dos homens e das mulheres. e os efeitos que as atitudes de cada um vão impactar na reação do outro.

O Livro está inclusive disponível em e-book

http://www.scribd.com/doc/21754920/Nao-discuta-a-relacao-Patricia-love-Steven-stosny

Vou ficando por aqui e desejo uma boa leitura! Izabel Bento

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dicas de como destruir o seu relacionamento amoroso - Amar é adivinhar?




Dicas para qualquer pessoa acabar rapidinho um relacionamento, seguindo uma linha de pensamentos imbecis, utilizando infalíveis táticas idiotas.

Amar é adivinhar: Vocês se conhecem há algum tempo, certo? Portanto, um tem a obrigação de adivinhar o que o outro sente, pensa, gosta. Se ele(a) não adivinha seu presente preferido, é sinal que não a(o) ama! Evite falar seus gostos, suas fantasias. Os resultados serão muitos mal entendidos, brigas sem fim. Não é o máximo?!

Evite sempre dizer o que realmente sente. Vá engolindo tudo o que acontecer. Jamais coloque com firmeza, mas sem agressão, o que espera do outro. Faça cara de coitado(a), desempenhe o papel de abandonado(a), deixe o tédio tomar conta, o amor ir diminuindo, diminuindo…

Mas quando estiver com raiva, frustrado(a) irritado(a), evite falar desses sentimentos. Procure agir! Brigue, agrida, machuque. O segredo é nunca falar do como você se sente. Procure falar e destacar como o(a) outro(a) é ruim, chato(a), etc, etc, etc.

Seja sempre muito firme. Demonstre toda a sua segurança com expressões como “você sempre …” ou “você nunca… Procure ser genérico, nunca aponte especificamente o que lhe incomoda. Nunca demonstre compreensão. Essa coisa de que toda moeda tem 2 faces e de que duas pessoas podem ter razão ao mesmo tempo é pura lorota. Não dê o braço a torcer, ou sua imagem ficará maculada.

Nada de meio termo. Fuja de acordos como o diabo foge da cruz! Não aceite nunca a situação de ambos cederem para os dois ganharem. É pura bobagem! Não perca nunca. Você sabe, primeiro o outro pede a mão, depois o braço… Evite achar pontos em comuns, e force o outro(a) a aceitar seus pontos de vista, custe o que custar.

Não dê moleza. Se o outro(a) falar alto, fale mais alto ainda. Quem deve ter jogo de cintura é sempre o(a) outro(a). E os incomodados que se mudem…

Evite fazer surpresas carinhosas. Jamais dê um presentinho de surpresa. Nunca diga sem mais essa nem aquela que você o(a) ama. Bilhetinhos então, nem pensar! Busque a rotina e o tédio. Eles são poderosos afrodisíacos…

Contato corporal, carinho, é prenúncio de relação sexual. Todo carinho corporal deve ser sinal de sexo! Toda carícia deve ser seguida de sexo! Evite dar ou receber carinho sem que isso signifique que os dois, necessariamente, vão transar mais tarde.

Quando tiver que discutir, não se limite a um assunto por vez. Acumule queixas e mágoas do passado e jogue tudo em cima do(a) outro(a) de uma só vez. Se necessário, faça um diário para não correr o risco de perdoar. É bárbaro!

Autor: Cyro Masci

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O amor nunca pára!


Por Roberto Shinyashiki

Ninguém é perfeito, estamos sempre aprendendo. Houve um homem que passou a vida inteira procurando a mulher perfeita. Terminou solitário, e um amigo o consolou: “Que pena, você passou a vida procurando a mulher perfeita e não a encontrou”. O homem, então, respondeu: “Não, eu a encontrei”. Curioso, o amigo quis saber: “Por que não ficou com ela?” E ele respondeu: “Porque ela não quis, estava procurando o homem perfeito”.


Quem disse que se você encontrar o parceiro perfeito ele vai ficar com você? Quando duas pessoas se conhecem, procuram aperfeiçoar-se no amor porque o amor não existe antes da experiência, ele se constrói com a experiência, com a evolução. Esse é o amor que verdadeiramente transforma as pessoas.

Certa ocasião, eu estava na Índia com um guru quando um rapaz o procurou: “Mestre, minha esposa é muito chata, muito encrenqueira, e eu estou querendo deixá-la”. O guru perguntou se ele a amava. “Sim, muito”, respondeu o rapaz. “Então você deveria ficar com ela”, disse. “Mas, mestre, ela é muito chata.”

Amar seu filho quando você chega em casa e o encontra limpo, carinhoso, dizendo: “Pai, eu te amo” pode ser um amor bonito, mas sem glória. É completamente diferente de você chegar exausto do trabalho, gripado, querendo tomar um banho e dormir e encontrar seu filho doente. Seus planos mudam. Você passa a noite cuidando dele e, de manhã, quando o sol começa a entrar pela janela, você percebe que com seu carinho e sua dedicação ajudou-o a se recuperar. Nesse momento você descobre sua capacidade de amar.

E o mestre prosseguiu: “Quando você chega em casa e sua mulher está bonita e perfumada, cuidando de você e dizendo ‘eu te amo’, esse amor é bonito, mas não evolui. O crescimento só acontece quando seu afeto não é condicionado às circunstâncias”.

Nunca desista de um amor simplesmente por causa dos obstáculos. Aquele conto de fadas que acabava com a frase “eles viveram felizes para sempre” não passa mesmo de conto de fadas,

Na vida real é preciso evoluir e superar novos desafios.


Amar alguém é desejar evoluir juntos.

Casar pensando apenas no romance representa uma passagem para o mundo da depressão.

O bom do amor, além do romance, é olhar para trás e ver quanto vocês evoluíram, imaginar o futuro e saber que ainda existem muitas conquistas para realizar juntos.


Roberto Shinyashiki é psiquiatra, conferencista e escritor, autor de 10 livros, entre eles "O Sucesso é Ser Feliz".