sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Não espere demais dos outros


Saia da ilusão, as pessoas jamais vão lhe tratar exatamente como você merece. E não é culpa delas, porque elas não o conhecem tão bem quanto você mesmo. Elimine sua alta expectativa em relação aos outros, mas continue tratando as pessoas como gostaria de ser tratado.

Há momentos na vida em você se depara com situações em que pensa: porque aquela pessoa por mais que eu a trate bem, não tenho dela a consideração esperada? E então entra num estado de comiseração, sentindo-do se menosprezado, baixando a sua auto-estima e vem à mente vários questionamentos infundados. Infundados, porquê?
Porque o seu íntimo só você conhece e querendo ou não ao se doar, dar atenção, ter uma atitude prestativa com os outros, você acaba esperando das pessoas uma atitude positiva que nem sempre acontece.
As pessoas tem uma impressão diferente sobre todas as coisas porque experienciaram várias situações diferentes à sua, daí vem a questão de que nem sempre correspondem à sua expectativa.
Não esperar dos outros demais é uma forma de se eximir de sofrimentos futuros, fazer o tem de ser feito sem uma expectativa alta, para não ter desnecessárias frustrações.
Pode ser que você esteja pensando: É um pensamento muito romântico, piegas de doação incondicional! Sim, de fato é. Mas se você faz a sua parte de coração aberto, nesta mão, estarás fazendo um bem a si mesmo também.
Não tente querer entender o pensamento e atitudes dos outros, faça simplesmente a sua parte! O amor também exige isso, amar está além do entendimento pleno do outro, uma lei do bom relacionamento é poder se aprimorar cada dia, com o convívio, livrando-se também dessa impressão narcizista de achar que as atitudes dos outros devem ser tal e qual ao que você espera.
Aja de forma positiva, o retorno será gradativamente positivo também.

Izabel Bento

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pessoas que se fazem de vítima



As pessoas que se colocam como vítimas, ou gostam desse papel de vítima, nas relações ou nas situações interpessoais em geral, costumam ser personagens mais da linhagem egoísta, ou seja, pessoas que têm pouca tolerância para frustação e contrariedade e que usam, inclusive, esta condição em que elas se colocam (de vítima) para tentar gerar e usufruir de algum benefício.
Têm sempre o dedo apontado para fora, tudo que acontece de errado é culpa de alguém externo. Nada, nunca, é responsabilidade dela. (...)
Gostam de evocar o passado, tudo que possa ter sido objeto de mágoa, trauma, sofrimento na infância, adolescência. (...)
Elas têm um caderninho preto onde deixam registrado todas as coisas equivocadas que possam ter sido feitas para elas (...)
Ao longo de toda a vida passada. Guardam isso não como mágoa ou rancor, mas como instrumento para obter poder e força sobre o seu interlocutor. (...)
É sempre vítima do destino, vítima do passado, vítima das situações e dos eventos atuais, posto que tudo depende efetivamente de responsabilidade externa, nunca assume para si qualquer tipo de responsabilidade.
Se ficamos com pena, a gente vai lá e faz a vontade do cidadão, que é exatamente o objetivo pretendido.”Somos todos vítimas. Vítimas de acidentes, doenças, roubos, traições, decepções.
A diferença é o que cada um vai fazer disso. E tirar vantagem da própria posição de vítima, é indiscutivelmente degradante.
Flavio Gikovate

terça-feira, 26 de abril de 2011

Relacionamentos amorosos se conjugam no presente





:: Jael Coaracy ::
"Viver aqui e agora é o passaporte para o futuro que se deseja. O relacionamento a dois é uma construção de cada momento. Quem vive preso ao passado, cultivando ressentimentos e mágoas, torna-se responsável pelo fracasso dos novos relacionamentos."
A vida acontece no momento presente. É aqui e agora que encontramos as oportunidades para sermos felizes
Esse momento mágico, insubstituível, está ao nosso alcance oferecendo-se em toda a sua plenitude, a fim de que possamos nele mergulhar inteiramente.
O presente é o resultado de tudo o que se viveu, o único terreno onde é possível plantar as sementes do futuro que se deseja. Sejamos, pois, agradecidos ao presente do tempo.
Colocar o foco da própria vida no passado é escolher manter-se preso ao que já não existe, é ficar apegado ao que passou.
Da mesma forma, querer antecipar o futuro e preocupar-se com ele, é desperdiçar as chances de construí-lo, vivendo, intensamente, cada momento. O passado aprisiona e o futuro é fantasia.
Somente no instante que acontece agora podemos nos renovar e viver com plenitude. Muitas pessoas perdem a chance de estabelecer relacionamentos gratificantes, apenas porque se mantém presas ao passado.
Valorizam a pessoa que já foi embora de sua vida, o relacionamento que, por alguma razão, não deu certo. Ao fazerem isso, deixam de perceber a pessoa que está ali, pronta para ser conhecida, para amar e ser amada. Quando essa pessoa cansa e vai embora, repetem o padrão e passam a valoriza-la.
Esse é um modo de viver sempre no passado. O resultado é o desperdício da energia vital que se perde no que não existe.
Há quem esteja recriando o passado em cada nova oportunidade de se relacionar. São aquelas pessoas que sentem necessidade de contar o quanto sofreram, os traumas e desencontros que tiveram.
Sem perceber, continuam aprisionadas ao lixo emocional do que não funcionou e que já não existe. Quando o novo parceiro(a) se afasta, sentem-se injustiçados pelo destino.
Mas, a bem da verdade, quem tem prazer em ficar do lado de alguém que cultiva um fardo de aflições passadas?
É preciso libertar-se para viver o agora. Aprender a perdoar-se e a perdoar o outro é a essência desta libertação, pois o ressentimento é uma camisa de ferro que tortura.
Não podemos perder de vista que somos responsáveis pelos sentimentos que abrigamos em nosso interior.
Na vida a dois, o ressentimento é tão real quanto o veneno que corrói. Rouba o oxigênio do amor e da confiança. A relação amorosa só tem lugar no presente.
É aqui e agora que se encontra a possibilidade de dizer aquela palavra de carinho, de força, de incentivo. O gesto de solidariedade, de compreensão e de companheirismo.
Deixar o passado ir embora e seguir com a vida, é adquirir o passaporte que conduz à felicidade. Conscientes de que, ao viver no presente, conquistamos o talismã que nos permitirá, a cada instante, cultivar o amor em nossos relacionamentos.

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segunda-feira, 28 de março de 2011

Um dia você aprende



Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare

sexta-feira, 18 de março de 2011

Aprendemos nas quedas

:: De Sandro Pacheco ::


Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?

O mundo não acaba quando nos enganamos; ele muda, talvez, de direção.

Mas precisamos tirar partido dos nossos erros.

Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas?

As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela.

Que dói, dói.

Ah! Isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente.

E quanto mais gente envolvida,mais nosso orgulho dói.

Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.

O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.

Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente.

E nem obrigatoriamente certo. Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo. Às vezes acertamos, outras erramos.

E somos normais assim. Então, numa discussão, numa briga, pare um segundo e pense:

"E se eu estiver errado?"

É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar.

Nosso "eu" nos cega muitas vezes. Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor. Não vemos o lado do outro e nem queremos ver. E somos assim, muitas vezes injusto tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.

E é por que tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações.

Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.

E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão?

Vida é partilha. E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no oração.

Na escola, só aprendemos porque somos conscientesde que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa.

Se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e nosso coração,nada vai entrar.

E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos?

Eu duvido. Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar.

Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobretudo.

Nunca duvide do seu poder de sobrevivência!

Se você duvida, cai.

Aprenda com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo.

Então, afundar ou andar sobre as águas?

Depende de nós, depende de cada um em particular.

Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar essa maravilhosa jornada da vida.


Deus não prometeu Dias sem Dor;
Risos sem Sofrimentos;
Sol sem Chuva.
Ele prometeu Força para o Dia;
Conforto para as Lágrimas e Luz para o Caminho

domingo, 6 de março de 2011

Às favas com o amor! Eu quero é ser feliz...




Por Rosana Braga

Pois é... a sensação que tenho tido, nos últimos tempos, é de que essa busca pelo grande amor, pelo par ideal, pelo príncipe encantado, pela felicidade infinita – que deveria ter se configurado como um caminho edificante e enobrecedor – tem servido bem mais para transformar a vida de um grande número de pessoas numa insanidade que é, sobretudo, ineficaz. Basta repararmos um pouco mais atentamente na enorme confusão que tem sido tantas relações (com suas intermináveis tentativas de nomenclaturas) e terminaremos por concluir que nisso tudo tem algo que precisa ser revisto, reavaliado e reconduzido. Se estudarmos um pouco mais profundamente a história da humanidade, não demoraremos a descobrir que o comportamento entre homens e mulheres, incluindo o desejo sexual e suas mais diversas manifestações, passou por algumas transformações significativas antes de chegar neste cenário em que vivemos atualmente. Se no começo tudo era uma questão de sobrevivência e perpetuação da espécie, não há muito tempo nasceu o desejo pelo conforto, pela fartura, pelo bem-estar. Eis também o nascimento do amor romântico e dessa tão visceral busca pela felicidade, que passou a ganhar um sentido bem mais amplo e refinado do que tinha até então. Daí para alcançarmos este ritmo alucinante de mudanças, não demorou quase nada. Bem menos de um século apenas. E neste momento vivemos como que em meio a um furacao, recheado de dúvidas, incertezas, inseguranças, expectativas e perspectivas cujas bases estão trincadas, em plena reforma. E a pergunta se repete, incessantemente: por que tem sido tão difícil viver esse tal grande amor? Por que embora esse pareça ser o maior desejo da grande maioria, o que reina são os desencontros? Talvez você também já tenha vivido contradições profundas como essas. Talvez já tenha acreditado piamente que tudo o que mais desejava era amar e ser amado e, diante desta possibilidade, não soube o que fazer, ou fez tudo errado... Talvez já tenha dito para si mesmo, incontáveis vezes, que prefere ficar só, desfrutar de sua liberdade, preservar seu espaço e sua individualidade e, cara a cara com seu espelho, sentiu medo da solidão ou o peso quase insuportável da falta de um abraço... E nesses momentos, convencido (?) pela atual corrente de pensamento que afirma que tudo só depende de você, o conflito interno é praticamente inevitável: o que eu realmente quero? Se depende só de mim, por que será que as pessoas influenciam tão diretamente no modo como me sinto? E se a responsabilidade pelo que me acontece é somente minha, por que nem sempre alcanço os resultados para os quais tanto me dediquei? Não sei... mas diante de todos esses pontos de interrogação, tendo a concluir que este é um momento da história das relações de completa metamorfose. O que era antes não é mais. O que será ainda não sabemos. Agora, somos homens e mulheres repensando seus papéis, seus desejos, seus lugares dentro dos encontros amorosos, da família e da vida em geral. O problema, então, talvez seja o apego e o anseio por uma idéia de grande amor que é incompatível com a realidade atual. Um grande amor que não seja castrador e submisso como o que viveram nossos avós, mas que também não seja tão livre e descomprometido como este que temos experimentado nas últimas décadas. De preferência, que seja intenso, romântico, perfeito, cheio de encanto e paixão, como descrevem os poetas e compositores ou mostram os filmes das telas dos cinemas... Daqueles que chegam e nos arrebatam de uma vidinha que não temos suportado carregar sozinhos (porque é exatamente assim que tenho visto muita gente esperar por um grande amor). Ah! E que seja para sempre, claro! Não percebemos que essa busca não é coerente com as atitudes que temos tido ou com o modo de vida que temos adotado. As engrenagens externas estão desencaixadas das internas. Os ritmos estão desencontrados. O que se deseja comprar não é o que está à venda e ainda assim pagamos o preço para ter o que está nas prateleiras. Estamos perdidos entre sentir, querer, fazer, parecer e, enfim, ser! Tudo bem... acho até que não daria pra ser muito diferente disso, já que a fase é de profundas mudanças, mas aposto que o caminho poderia ser bem mais suave e prazeroso se parássemos de acreditar que o “grande-amor-dos-contos-de-fadas” é a solução na qual devemos investir toda a nossa existência. A insanidade (que é o que mando às favas, na verdade) fica por conta dessa insistência em acreditarmos que amor é um ‘estado civil’ qualquer que devemos atingir e, uma vez nele, a felicidade é certa. Não é! Felicidade é aquela que temos a oferecer e não aquela pela qual temos esperado. E é também bem mais incerta, imperfeita e inconstante do que temos imaginado. Simplesmente porque somos gente e gente é assim: incerta, imperfeita e inconstante. E quando, finalmente, aceitarmos esse fato, creio que teremos começado a compreender o que é o amor...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Auto-estima: Condição básica para encontrar e viver um grande amor!


por: Rosana Braga

Podemos dizer, de uma forma bastante sucinta, que auto-estima é o sentimento que nutrimos em relação a nós mesmos, é a imagem que temos de nós, é o que pensamos quando nos olhamos no espelho. Enfim, podemos medir a nossa auto-estima de acordo com o quanto nos amamos, nos respeitamos, nos aceitamos e nos valorizamos.

Caso você não saiba, manter em alta estes sentimentos em relação à você mesmo é quesito indispensável para que você consiga atrair, envolver e conquistar uma pessoa. Lembre-se também que estas três artes são independentes e, ao mesmo tempo, totalmente inter-relacionadas uma com a outra. Ou seja, você pode atrair uma pessoa, mas não envolvê-la e nem conquistá-la. Pode também atraí-la, envolvê-la, mas não conquistá-la. No entanto, para conquistá-la, você precisará, obrigatoriamente, atraí-la e envolvê-la!

Temos duas notícias para você: uma boa e outra ruim! A notícia ruim é que existem muitas pessoas que não se amam, nem um pouquinho; que se consideram um peso e não conseguem enxergar em si mesmas nada de especial. Mas o pior é que, uma vez que a pessoa acredita-se assim, ela corre o sério risco de se tornar exatamente assim, ou seja, feia, chata, apática, sem brilho, etc., o que, certamente, só vai reforçar a idéia de que ela tinha razão.

A notícia boa é que todos nós podemos acreditar no que quisermos. E também que podemos mudar de crença no momento em que desejarmos, pois temos todas as ferramentas que necessitamos para transformar a nossa vida. Isto é, se você tem baixa auto-estima e não consegue ver seus pontos positivos, pode decidir mudar, pode escolher, conscientemente, ser uma pessoa diferente, mais atraente e mais interessante.

Num primeiro momento, esta pode parecer uma escolha racional demais e sem nenhum embasamento. E é mesmo! Mas depois, com o tempo, ela passará a fazer parte de você, pode ter certeza disso! Para exemplificar, pense em alguma pessoa famosa que, quando apareceu na mídia pela primeira vez, era feia ou normalzinha e, depois de algum tempo, tornou-se linda, bem cuidada, cheia de magnetismo e brilho...

Você pode argumentar: Claro! Com dinheiro, qualquer um pode ficar maravilhoso!. E nós lhe responderíamos: Não conte com isso!. É verdade que dinheiro ajuda, sim. Mas, definitivamente, o que faz uma pessoa tornar-se mais bonita, mais atraente e mais interessante é o que ela exala, é o seu estilo, o seu jeito de se colocar, de falar, de andar, de se sentir, enfim, é o que a transforma em dona de uma beleza própria.

Todos nós somos conchas e guardamos em nosso interior verdadeiras pérolas, mas as pessoas só enxergarão essas preciosidades se nos abrirmos, se mostrarmos a elas o que temos de especial... Tudo na vida é uma questão de escolha e, definitivamente, só podemos fazer boas escolhas quando conhecemos todas as opções, quando buscamos muitas alternativas e quando estamos dispostos a mudar, a aprender, a crescer e, principalmente, a nos transformar, cada vez mais, em nós mesmos.



Todo este discurso sobre auto-estima foi preparado para que você, como proposto no início, sinta-se capaz de atrair, envolver e conquistar alguém. Realmente, não é possível conquistar uma pessoa sem dar a ela, mesmo que inconscientemente, bons motivos para ela se deixe conquistar. Afinal, se você perguntar para qualquer pessoa apaixonada, o que a faz sentir-se assim, certamente ela não lhe responderá algo parecido com: sinto-me apaixonada porque sou normal e os seres normais costumam se apaixonar.

Não! Mais do que depressa, ela sentirá um enorme prazer em poder enumerar uma série de motivos que fazem com que ela se sinta apaixonada: Ah!... estou apaixonada porque ele é maravilhoso, bem-humorado, alegre, divertido, sincero, gentil, atencioso, charmoso... e se você deixar, ela passa uma tarde inteira falando das qualidades desta pessoa por quem se apaixonou!

É importante lembrar que, apesar de parecer demagogia, a beleza física é realmente relativa. Existem muitas pessoas que não se encaixam nos padrões preestabelecidos de beleza e, ainda assim, são irremediavelmente apaixonantes, imperdíveis! E isso é tão verdadeiro quanto o fato de que existem pessoas belíssimas, conforme os padrões ditados pela sociedade e, apesar disso, são absolutamente sem graça.
Dê uma chance à sua preciosidade. Pense nisso!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A porta do coração




Autora: Eliana Barbosa
Conta uma história que “Um homem havia pintado um lindo quadro. No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo. Compareceram as autoridades locais, fotógrafos, jornalistas, e muita gente, pois o pintor era muito famoso e um grande artista. Chegado o momento, o pano que encobria o quadro foi retirado. Houveram calorosos aplausos. Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa. O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia. Houveram discursos e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte. Um observador curioso, porém, achou uma falha no quadro: a porta não tinha fechadura. E foi conversar com o artista: ‘Sua porta não tem fechadura! Como se fará para abri-la?’ E o pintor, com bastante naturalidade, respondeu: ‘É assim mesmo, esta é a porta do coração humano. Só se abre do lado de dentro.”
E essa é uma grande verdade... Por mais que você insista para tocar um coração endurecido, nada muda se o dono deste coração não quiser mudar. Por isso, não brigue nem sofra pela mudança de comportamento dos outros, porque além de ser desgastante, é um trabalho inútil se não houver vontade forte de transformação interior da outra pessoa.
Quando criança, fica mais fácil para os adultos trabalharem as mudanças e ensinar posturas positivas para ela, com amor e muita assertividade (dizer “não” quando for necessário, sem culpas). Mas com adultos... a única coisa que você pode fazer é... mudar a si mesmo.
Se você convive com pessoas de difícil trato, lembre-se de abrir as portas do seu próprio coração e de buscar, dia após dia, a sua reforma intima, desenvolvendo mais paciência e compaixão em seus pensamentos e atitudes.
Viver e conviver não é fácil, mas fica muito difícil quando cobramos reconhecimento de pessoas que ainda não são capazes de ver nada além de suas próprias imagens. Então, ao invés de se lamentar pelo desamor de alguns que lhe rodeiam, faça a sua parte não revidando as ofensas, não condenando e nem lançando olhares de crítica. O seu comportamento diante das injúrias que recebe terá uma grande influência no desenrolar das situações difíceis.
Em momentos de conflito nos relacionamentos, o segredo é falar pouco e pensar muito. E que seus pensamentos sejam somente positivos e otimistas, dizendo para si mesmo que aquela pessoa é maravilhosa e que logo ela descobrirá isso. Com pensamentos, declarações e visualizações focados no melhor, com certeza, você não abrirá as portas dos corações das pessoas complicadas, mas despertará nelas um sutil desejo de tirar os cadeados que aprisionam suas chances de serem felizes.
Cada pessoa tem o seu tempo de despertar. Respeite esse tempo e dê o melhor de si para que você seja o maior exemplo de renovação e crescimento interior.
Guarde bem: a única pessoa que você pode mudar neste mundo é você mesmo! Portanto, comece agora mudando os seus pensamentos! Eu tenho certeza de que você vai conseguir!