sexta-feira, 20 de março de 2009

HOMENS MANIPULADORES (OS TIPOS)

todo cuidado é pouco...


A terapeuta Nazare lista os principais tipos de manipuladores, mostrando suas máscaras mais comuns.

Simpático(a) – é a máscara mais freqüente utilizada pelos manipuladores. Ele(a) é sorridente, extrovertido(a), sabe aproveitar a vida. Demonstra atenção com os outros, mas faz questão de marcar a sua posição. Aos poucos, vai ocupando o lugar da outra pessoa. Seu perigo reside justamente em ser tão agradável. Mostrando-se gentil e amoroso(a), consegue fazer com que as pessoas sintam-se pouco à vontade para discordar das suas opiniões. Esse tipo consegue criar um clima de amizade e camaradagem com extrema facilidade.

Sedutor(a) – vaidoso(a) e atraente, ele(a) gosta de olhar nos olhos, de fazer perguntas embaraçosas e de manter certo mistério em torno de si. Não economiza elogios e galanteios e, assim, consegue o quer das pessoas, que o(a) consideram charmoso(a) e irresistível, embora não consigam nada com ele(a).

Altruísta – não mede esforços para agradar: dá presentes, faz favores... mas tudo na expectativa da reciprocidade. Ou seja: não aceita recusas, o que faz com que as pessoas sintam-se pouco à vontade ou eternas devedoras.

Culto(a) – demonstra, sutilmente, deprezo por quem não possui conhecimentos equivalentes aos seus. Mostra admiração quando alguém não está em dia com o que considera assuntos do momento e adora deixar as pessoas pouco à vontade. Costuma monopolizar as conversas falando, de preferência, sobre temas que os outros não dominam e se irrita quando alguém interrompe ou faz perguntas. Valoriza excessivamente diplomas, currículos, projeção social e outros sinais externos que aumentam a sua baixa auto-estima.

Tirano(a) - costuma ser exageradamente crítico(a), tem ataques de agressividade e, embora não goste de elogiar, apela para a lisonja quando quer conseguir alguma coisa. Desagradável, autoritário(a), gosta de ser temido(a) e não hesita em demonstrar a sua prepotência. Valoriza o poder acima de tudo e exige ser obedecido(a). Sente-se um rei ou uma rainha e faz questão de ser tratado(a) como tal. Costuma transformar a vida das pessoas que o(a) cercam num inferno.

Tímido(a) – quando está em grupo, mantém-se retraído(a) . Silenciosamente, observa as pessoas e as julga com o olhar. Sua presença tanto pode passar desapercebida como tornar-se opressora. Muitas vezes, reveste-se da imagem frágil, vulnerável e submissa, despertando o sentimento de proteção. Cria desarmonia e desconfiança no ambiente em que vive, mas de forma sutil. De modo geral, ninguém imagina que ele(a) seja a fonte do mal-estar reinante.


Os lances mais comuns no jogo dos manipulação
Embora os perfis sejam diferentes, considerando-se aspectos da personalidade, o meio social e as experiências de vida, há atitudes e manobras típicas no jogo dos manipuladores.


Para esquivar-se das situações, o(a) manipulador(a) lança mão de diversas manobras:

 Quando se trata de um compromisso social, pode simplesmente não ir ou dar uma passada rápida apenas para constar. Quando o programa não o(a) interessa, não se preocupa em ser gentil e não faz a menor questão de disfarçar o seu tédio.

 Não respeita a pontualidade nem se incomoda em deixar outras pessoas esperando. Em contrapartida, odeia esperar e mostra-se extremamente intolerante quando isso acontece.

 Se quer evitar uma conversa, transfere o assunto para mais tarde e usa argumentos como “estou cansado(a)”, “mais tarde a gente fala sobre isso”, “não tenho tempo”, “não me aborreça com isso agora” e assim por diante. Dá sempre um jeito de fugir do assunto que incomoda, sem se importar com a necessidade emocional do(a) parceiro(a).

 Se existe um problema a ser resolvido, ele(a) não se envolve, preferindo encontrar um(a) culpado(a). Para um(a) legítimo(a) manipulador(a), o “defeito” está sempre nos outros e os problemas acontecem por conta de pessoas incompetentes, seja em que área for.

 Corta as discussões com argumentos como “não é possível dialogar com você”.

 Em vez de resolver um conflito, fica ofendido(a), distorce os fatos e tenta fazer com que a outra pessoa sinta-se culpada.

 Não quer se comprometer e evita qualquer tipo de situação que possa fazê-lo(a) sentir-se acuado(a) ou pressionado a tomar uma decisão.

 Gosta de passar a imagem de autoridade e que saber mais que os outros. Para isso, se necessário, apela para a vilência emocional e a coerção.

 Sempre que conveniente, muda de opinião sem o menor constrangimento. Também não assume a sua parcela de responsabilidade nos maus resultados. Quando a coisa anda bem, ao contrário, se vangloria de ser o(a) estrategista da ação.
(conteúdo retirado do site http://www.vaidarcerto.com.br/)


Fique aí ligada garotinha!!!!
Esses são os tipos de homens que transformam a vida das mulheres uma dependência emocional fora de controle, quando se vê, já se está dominada e apenas uma atitude radical pode mudar sua postura na relaação, melhorar sua auto-estima e recontruir seu amor próprio. Quando não na maioria das vezes, a atitude independente da mulher pode tornar a relação inconcebível e levar ao fim do relacionamento.
Segundo estudos do grupo bastante conhecido O MADA (mulheres que amam demais anônimas) um dos fatores que podem diagnosticar uma MULHER MADA é se esta é uma mulher dependende de pessoas manipuladoras, porque o maior número de casos de mulheres que procuram o MADA são aquelas que se tornaram emocionalmente, financeiramente e sexualmente dependentes de seus parceiros. Essas mulheres são os alvos mais cobiçados dos manipuladores. Principalmente por se tratar de uma relação doentia entre pessoas co-dependentes do desvio psicológico umas das outras. Izabel Bento

terça-feira, 10 de março de 2009

Elas querem um romance de cinema. Mas eles não existem.

Pesquisas revelam como as comédias românticas influenciam as mulheres a ter falsas expectativas sobre a vida real

Carina Rabelo

A moça inteligente, com humor afiado e um tanto desprovida de vaidade, está estabilizada profissionalmente, mas continua solteira. Até que, como num passe de mágica, encontra sua alma gêmea. Um homem charmoso, íntegro, disputado pelas mulheres e que cai de amores por ela à primeira vista. Nas comédias românticas, quando o cosmos entra em ação, não é necessário esforço, apenas a sorte de estar no lugar certo, na hora certa. Basta não discutir com os deuses e deixar que os olhares e a sintonia de pensamentos fluam. Essas produções atraem milhões de espectadores ao cinema, que saem das salas de projeção enlevados, certos de que é possível viver histórias de amor como a que acabaram de assistir. Pesquisadores escoceses comprovaram que tais devaneios só prejudicam os relacionamentos do outro lado da tela.

Para analisar a influência do cinema na construção dos conceitos de amor entre os jovens, os psicólogos Bjarne Holmes e Kimberly Johnson, da Heriot- Watt University, na Escócia, avaliaram as 40 comédias românticas hollywoodianas de maior sucesso de bilheteria no período de 1995 a 2005, com base nas opiniões de 295 estudantes universitários. O estudo, divulgado recentemente, concluiu que as produções são mais populares entre as mulheres. Para elas, reforçam crenças do relacionamento predestinado - a tal outra metade da laranja - e a ideia de que o amor prescinde de conversa, pois um apaixonado pode ler o pensamento do outro. "As jovens acreditam que a felicidade será facilmente alcançada e mantida quando encontrarem a pessoa certa. Por isso desistem facilmente de relacionamentos diante das primeiras dificuldades: acreditam que, se há conflitos, não era para ser", diz Holmes. Já os homens pensam ter encontrado a cara-metade quando a química sexual é intensa.

O estudo também mostra que 90% dos entrevistados recorrem ao cinema e 94% à televisão para aprender a lidar com relações amorosas na vida real. É certo que o reforço dos estereótipos dos ideais românticos é alavancado pela força da indústria cinematográfica.

Levantamento da University College of Dublin, na Irlanda, revela que esse tipo de comédia gera, a cada ano, US$ 1,2 bilhão em vendas nos Estados Unidos, sendo responsável por 40% do gênero de ficção no mercado americano. Nos últimos 30 anos, o formato já faturou mais de US$ 10 bilhões em bilheteria. O mais recente sucesso é o filme Ele simplesmente não está a fim de você (He's just not that into you), que narra casos de mulheres que não percebem que o parceiro não está interessado nelas. O filme faturou mais de US$ 120 milhões desde a estreia, no dia 6 de fevereiro. O lançamento no Brasil está previsto para 27 de março. O livro homônimo, publicado em 2004, vendeu mais de três milhões de exemplares no mundo.

"O romantismo tem um forte apelo desde a infância, através dos contos de fadas. É um discurso inesgotável porque representa temas como a busca pelo amor absoluto, perdido no afastamento da criança da sua mãe", analisa Sônia Curvo de Azambuja, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. O estudo de Holmes e Johnson confirma a tese e revela que, nos 26 maiores clássicos da Disney, o tema central das histórias é o amor à primeira vista, com casais que se apaixonaram em minutos, casaram e viveram felizes para sempre. "O cinema não aliena a pessoa. Ele apenas capta um desejo de romance que é intrínseco ao ser humano", diz Sônia.

Ao contrário do senso comum, as comédias românticas também agradam aos homens. De acordo com levantamento da Kansas State University, numa escala de 1 a 7, 100% deles revelaram ter 4,8 pontos de interesse pelo gênero. "Muitos namorados apoiam a escolha da parceira pela comédia romântica", diz o pesquisador Richard Harris. "Eles também nutrem, mesmo que secretamente, a referência da alma gêmea", complementa Holmes.

Apesar das restrições que os especialistas fazem a esse gênero, eles defendem a importância das fantasias. "O problema é quando as pessoas tratam a ficção com total descrença ou como verdade absoluta. É fundamental a constante alimentação e desconstrução da fantasia para o processo de amadurecimento do indivíduo", avalia o psicanalista Luis Fernando Gallego, membro da Federação Brasileira de Psicanálise e da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro. Ou seja: um filme é só um filme.


Essa matéria veio da nossa correspondente Stella Montalvão