sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Não espere demais dos outros


Saia da ilusão, as pessoas jamais vão lhe tratar exatamente como você merece. E não é culpa delas, porque elas não o conhecem tão bem quanto você mesmo. Elimine sua alta expectativa em relação aos outros, mas continue tratando as pessoas como gostaria de ser tratado.

Há momentos na vida em você se depara com situações em que pensa: porque aquela pessoa por mais que eu a trate bem, não tenho dela a consideração esperada? E então entra num estado de comiseração, sentindo-do se menosprezado, baixando a sua auto-estima e vem à mente vários questionamentos infundados. Infundados, porquê?
Porque o seu íntimo só você conhece e querendo ou não ao se doar, dar atenção, ter uma atitude prestativa com os outros, você acaba esperando das pessoas uma atitude positiva que nem sempre acontece.
As pessoas tem uma impressão diferente sobre todas as coisas porque experienciaram várias situações diferentes à sua, daí vem a questão de que nem sempre correspondem à sua expectativa.
Não esperar dos outros demais é uma forma de se eximir de sofrimentos futuros, fazer o tem de ser feito sem uma expectativa alta, para não ter desnecessárias frustrações.
Pode ser que você esteja pensando: É um pensamento muito romântico, piegas de doação incondicional! Sim, de fato é. Mas se você faz a sua parte de coração aberto, nesta mão, estarás fazendo um bem a si mesmo também.
Não tente querer entender o pensamento e atitudes dos outros, faça simplesmente a sua parte! O amor também exige isso, amar está além do entendimento pleno do outro, uma lei do bom relacionamento é poder se aprimorar cada dia, com o convívio, livrando-se também dessa impressão narcizista de achar que as atitudes dos outros devem ser tal e qual ao que você espera.
Aja de forma positiva, o retorno será gradativamente positivo também.

Izabel Bento

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pessoas que se fazem de vítima



As pessoas que se colocam como vítimas, ou gostam desse papel de vítima, nas relações ou nas situações interpessoais em geral, costumam ser personagens mais da linhagem egoísta, ou seja, pessoas que têm pouca tolerância para frustação e contrariedade e que usam, inclusive, esta condição em que elas se colocam (de vítima) para tentar gerar e usufruir de algum benefício.
Têm sempre o dedo apontado para fora, tudo que acontece de errado é culpa de alguém externo. Nada, nunca, é responsabilidade dela. (...)
Gostam de evocar o passado, tudo que possa ter sido objeto de mágoa, trauma, sofrimento na infância, adolescência. (...)
Elas têm um caderninho preto onde deixam registrado todas as coisas equivocadas que possam ter sido feitas para elas (...)
Ao longo de toda a vida passada. Guardam isso não como mágoa ou rancor, mas como instrumento para obter poder e força sobre o seu interlocutor. (...)
É sempre vítima do destino, vítima do passado, vítima das situações e dos eventos atuais, posto que tudo depende efetivamente de responsabilidade externa, nunca assume para si qualquer tipo de responsabilidade.
Se ficamos com pena, a gente vai lá e faz a vontade do cidadão, que é exatamente o objetivo pretendido.”Somos todos vítimas. Vítimas de acidentes, doenças, roubos, traições, decepções.
A diferença é o que cada um vai fazer disso. E tirar vantagem da própria posição de vítima, é indiscutivelmente degradante.
Flavio Gikovate