domingo, 22 de novembro de 2009

ANTES DE TUDO ACREDITE NO AMOR

Por Roberto Shinyashiki

O amor é inevitável na vida dos seres humanos, assim como é inevitável que a rosa exale seu perfume. Por isso, o primeiro passo para amar é acreditar no amor.

Sempre houve a crença de que Deus nos daria tudo o que a Ele pedíssemos. Mas isso não é verdade. Ele nos dá apenas aquilo em que acreditamos. Então, se alguém crê no amor, conseguirá o amor e, se acreditar na solidão, acabará só.

Em um mosteiro Zen, conduzido por dois irmãos, o mais velho era muito sábio, e o mais novo, ao contrário, era tolo e tinha apenas um olho. Para um forasteiro conseguir hospedagem por uma noite nesse mosteiro, tinha de vencer um dos monges em um debate sobre o Zen-Budismo.

Uma noite, um forasteiro foi pedir asilo e, como o velho monge estava cansado, mandou o mais novo confrontar-se com ele, com a recomendação de que o debate fosse em silêncio. Dessa forma, o monge tolo não cometeria enganos.

Algum tempo depois, o viajante entrou na sala do sábio monge e disse:
— Que homem sábio é o seu irmão! Conseguiu me vencer no debate e, por isso, devo ir embora.
O velho monge, intrigado, perguntou:
— O que aconteceu?
E escutou a resposta:
— Primeiramente, ergui um dedo simbolizando Buda, e seu irmão levantou dois simbolizando Buda e seus ensinamentos. Então, ergui três dedos para representar Buda, seus ensinamentos e seus discípulos, e meu inteligente interlocutor sacudiu o punho cerrado, à minha frente, para indicar que todos os três vêm de uma única realização.
Pouco depois, entra o monge tolo, muito aborrecido, e é saudado pelo irmão, que lhe perguntou o motivo de sua chateação. E o caolho respondeu:

— Esse viajante é muito rude! No momento em que me viu, levantou um dedo, me insultando, indicando que tenho apenas um olho. Mas, como ele era visitante, eu não quis responder à ofensa e ergui dois dedos, parabenizando-o por ele ter dois olhos. E o miserável levantou três dedos, para mostrar que nós dois juntos tínhamos três olhos. Então fiquei furioso e, com o puno cerrado, ameacei lhe dar um soco. E, assim, ele foi embora.

Essa simples história nos mostra que as pessoas sempre procuram nos outros e na vida a confirmação daquilo em que acreditam. Infelizmente, elas têm andado muito desesperançadas no amor, como se a satisfação fosse impossível, e acabaram criando um mundo de pouco amor.

Como poderemos viver sem amar? Impossível, porque, se assim for, o vazio sempre nos acompanhará. Lembre-se: o amor é inevitável na vida dos seres humanos, assim como é inevitável que a rosa exale seu perfume. Por isso, o primeiro passo para amar é acreditar no amor.

Não podemos desperdiçar os morangos da vida, pois o melhor momento para ser feliz é agora.

Talvez, ao me ouvir falar em felicidade, você se pergunte se eu não tenho problemas, se tudo dá sempre certo para mim, se nunca passei por uma grande dificuldade que me tenha deixado marcas, como ocorre com a maioria das pessoas.


É claro que sim, sou como todo mundo. Tenho angústias, fico estressado, as pessoas às vezes me traem, mas eu procuro comer os morangos da vida.

Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha a sua frente.

Embaixo, prontas para engoli-lo quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas.

Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. Abaixava depressa a cabeça para não perdê-la na sua boca. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas do seu pé.

As onças embaixo querendo comê-lo, e o urso em cima querendo devorá-lo.

Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pôde olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.

Deu para entender?

Talvez você me pergunte: “Mas, e o urso?”

Dane-se o urso e coma o morango!

E as onças?

Azar das onças, coma o morango!

Às vezes, você está em sua casa no final de semana com seus filhos e amigos, comendo um churrasco. Percebendo seu mau humor, sua esposa lhe diz:

— Meu bem, relaxe e aproveite o domingo!

E você, chateado, responde: “Como posso curtir o domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pegar na empresa?”

Relaxe, como está na Bíblia, e viva um dia por vez: coma o morango.

Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro. Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças, arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida e é importante que saibamos viver dentro desse cenário. Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre. O melhor momento para ser feliz é agora.

Roberto Shinyashiki

A Montanha do Amor



O amor quase sempre começa com uma paixão. Vem como uma tempestade em alto mar, que interrompe a calmaria de uma vida que parecia segura e tranqüila. Sem pedir licença, as ondas desse mar invadem o convés e lançam para fora do navio o tédio e a desmotivação.

Passada a tempestade, o viajante desse barco percebe que foi levado a uma ilha. É terra firme, onde poderá plantar a semente da sua vida e de suas realizações. A ilha é um cenário paradisíaco, onde tudo é perfeito. Parece que o lugar foi feito sob medida para esse navegante. Paisagens mágicas, águas cristalinas, pássaros de cores nunca vistas e cantos maravilhosos.

Então, ele começa a explorá-la e nota que nem tudo se encaixa em seu sonho tropical. As árvores dessa ilha não davam exatamente os frutos que desejava, e isso o decepciona. A água doce não é tão abundante quanto ele pensava. Todas as suas esperanças estão naquela ilha. Se ela não o alimentar, não suprir as suas necessidades, o que será de sua vida?

Essa ilha é como a pessoa amada. Em quem se deposita todos os desejos, carências e também as ilusões: “Com ela, vou fazer o que sempre quis”. “Eu nunca mais vou me sentir só”. E quando o outro não faz o que se espera, vem a desilusão.

É que a pessoa teve a esperança de que alguém fizesse o que era sua tarefa: realizar-se como ser amoroso. Centrou o poder da sua vida no parceiro. Imagina que ele vá satisfazer suas carências e dar-lhe toda a felicidade imaginada.

Certamente, você se lembra de um momento no seu relacionamento em que ambos se sentiam totalmente felizes. Cada olhar era uma viagem ao infinito, cada conversa uma lição de compreensão e tranqüilidade, cada abraço era o carinho mais eterno. Aos poucos, porém, as coisas foram mudando. Até que um certo dia você se sente só, como se tivesse sido enganado. O que aconteceu?

Pode parecer incrível, mas a verdade é que o amor é mais pleno quando as pessoas envolvidas não precisam do outro para se sentir realizadas. O amor transcorre mais serenamente entre aqueles que se sentem inteiros, desprendidos e, então, podem se entregar.

Quando você precisa do companheiro, reduz o ser amado a um simples prestador de serviços. Precisa dele, assim como de um encanador para instalar uma torneira em sua casa, pois você não sabe como fazê-lo. Não significa que você ame o encanador. Apenas necessita dele para ter água em sua cozinha. Ele faz o serviço, você paga e pronto!

No amor, quando isto acontece, o pagamento não é cobrado em dinheiro. O outro imagina que deve ser pago com o que ele próprio precisa. Se não o fizer, você assume uma dívida, cobrada depois com juros e correção monetária. Tão enganoso quanto o precisar é o querer. “Quero que ele me leve para viajar”. “Quero que ela me compreenda”. Note que o querer é sempre um plano, não uma determinação.

O pior é que, quando se investe energia em querer que o outro faça alguma coisa, automaticamente se investe energia no medo de não conseguir.

“Quero que ele me leve para viajar, mas tenho medo de que não o faça”. “Quero que ela me compreenda, mas tenho medo de que não consiga”. Quanto mais desejo, mais medo.

O problema não é só querer mudar o outro, em vez de criar uma opção que não dependa dele. O maior problema é que se instala uma tensão em você, no outro e na relação, gerada pela luta entre querer e temer. É uma mensagem confusa. Ele sente, ao mesmo tempo, o seu amor, desejo, medo e tensão. Isso tudo atrapalha a tranqüilidade de se sentir feliz por estar junto, a segurança na sua capacidade de amar e a confiança de que vocês descobrirão o que é melhor para os dois.

Essa confiança está baseada em duas virtudes: a capacidade de estar em intimidade e a de manter a autonomia.

Intimidade não é só o que acontece quando dois corpos fazem amor, mas algo infinitamente maior. É compartilhar sentimentos e pensamentos: almas nuas se encontrando sem disfarces. É saber expressar o que está acontecendo dentro de si, receber o outro e, juntos, encontrarem espaço para os dois seres.

A maior parte das pessoas teme a intimidade por considerar muito negativo o que guardam dentro de si. Elas imaginam que só têm inveja, sentimentos de inferioridade, desejos inconfessáveis. Então, se escondem. Falam dos seus atos e até de seus planos, mas não mostram seu interior, porque sabe que, quando alguém entrar, terá uma visão completa. Conhecerá o interior e entenderá o exterior.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O casal perfeito - Lya Luft




A solidão dos homens tem a medida da solidão de suas mulheres. Isso eu disse e escrevi - e repito - em dezenas de palestras por este país afora. Aí me pedem para escrever sobre o casal perfeito: bom para quem gosta de desafios.
O casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro - ou sem se isolar dele? O casal perfeito seria o que entende, aceita, mas não se conforma, com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união.
Talvez se possa começar por aí: não correr para o casamento, o namoro, o amante (não importa) imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas - a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinha às festas e sexo difícil e sem afeto.
Não cair nos braços do outro como quem cai na armadilha do 'enfim nunca mais só!', porque aí é que a coisa começa a ferver. Conviver é enfrentar o pior dos inimigos, o insidioso, o silencioso, o sempre à espreita, o incansável: o tédio, o desencanto, esse inimigo de dois rostos.
Passada a primeira fase de paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem fim de tesão), a gente começa a amar de outro jeito. Ou a amar melhor; ou, aí é que a gente começa a amar. A querer bem; a apreciar; a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder espaço; a querer que o outro cresça e não fique grudado na gente.
O cotidiano baixa sobre qualquer relação e qualquer vida, com a poeira do desencanto e do cansaço, do tédio. A conta a pagar, a empregada que não veio o filho doente, a filha complicada, a mãe com Alzheimer, o pai deprimido ou simplesmente o emprego sem graça e o patrão de mau humor.
E a gente explode e quer matar e morrer, quando cai aquela última gota - pode ser uma trivialíssima gota - e nos damos conta: nada mais é como era no começo. Nada foi como eu esperava. Não sei se quero continuar assim, mas também não sei o que fazer. Como a gente não desiste fácil, porque afinal somos guerreiros ou nem estaríamos mais aqui, e também porque há os filhos, os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto, é preciso inventar um jeito de recomeçar, reconstruir.

Na verdade devia-se reconstruir todos os dias. Usar da criatividade numa relação. O problema é que, quando se fala em criatividade numa relação, a maioria pensa logo em inovações no sexo, mas transar é o resultado, não o meio. Um amigo disse no aniversário de sua mulher uma das coisas mais belas que ouvi: 'Todos os dias de nosso casamento (de uns 40 anos), eu te escolhi de novo como minha mulher'.
Mas primeiro teríamos de nos escolher a nós mesmos diariamente. Ao menos de vez em quando sentar na cama ao acordar, pensar: como anda a minha vida? Quero continuar vivendo assim? Se não quero, o que posso fazer para melhorar? Quase sempre há coisas a melhorar, e quase sempre podem ser melhoradas. Ainda que seja algo bem simples; ainda que seja mais complicado, como realizar o velho sonho de estudar, de abrir uma loja, de fazer uma viagem, de mudar de profissão.
Nós nos permitimos muito pouco em matéria de felicidade, alegria, realização e sobre tudo abertura com o outro. Velhos casais solitários ou jovens casais solitários dentro de casa são terrivelmente tristes e terrivelmente comuns.
É difícil? É difícil. É duro? É duro. Cada dia, levantar e escovar os dentes já é um ato heróico, dizia Hélio Pellegrino. Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda. O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente, e amém.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

NAMORAR NÃO É FACIL



Pessoas com desejo de se casar e constituir família sentem-se frustradas por não conseguirem levar adiante um relacionamento.O problema parece ainda maior quando se lembram dos namoros anteriores malsucedidos, nos quais foram criados vários sonhos em castelos de areia por acreditarem ter encontrado o (a) príncipe (princesa) encantado (a). Esses traumas seguramente seriam minimizados se, durante o envolvimento, esses casais levassem mais em conta a falta de disposição do outro para acolher as exigências e as responsabilidades da vida a dois, além de outros sinais que poderiam ser um forte indício de incompatibilidade.

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É engano acreditar que somente pela condição financeira estabilizada ou pela boa aparência se consiga estabelecer um namoro duradouro. Viver bem esse tempo significa permitir que este nos ajude e nos ensine a lidar com algumas situações ainda não experimentadas, como divergências de opinião, interferências dos familiares no relacionamento, dificuldades em encontrar o equilíbrio, brigas, vícios, entre outras dificuldades que certamente surgirão durante o processo de conhecimento mútuo.

No convívio, o casal de namorados passa a ser regido conforme um princípio comum, estabelecido a partir dos valores nos quais foram educados e que irão fundamentar uma futura vida conjugal. Da mesma maneira que formamos opiniões sobre as pessoas, estas também criam conceitos a nosso respeito. Se num breve encontro com alguém somos capazes de fazer um julgamento, bem maiores serão as chances de elaborarmos um verdadeiro dossiê a respeito da pessoa com quem estamos convivendo nessa fase [namoro]. Muito mais que se confrontarem com ocasiões divergentes, os enamorados precisarão buscar soluções sensatas para equacionar os variados tipos de impasses.

É certo que a experiência do convívio a dois nos coloca abertos às possíveis críticas e a recíproca também é verdadeira. Ser desaprovados a respeito de uma roupa que estamos usando, por exemplo, não nos causa tanto desconforto se comparado ao mal-estar causado ao sermos censurados pelo nosso comportamento. Aprender a acolhê-las [críticas] e aplicá-las no nosso viver é uma das virtudes necessárias para o desenvolvimento de um bom relacionamento. Esse novo processo, o qual muitas vezes é lento, se torna mais fácil com a ajuda do outro, quando este também deseja viver as possíveis mudanças exigidas.

Namorar alguém muito diferente de nós, não significa que o relacionamento esteja fadado ao fracasso. Por outro lado, sabemos que, nesses casos, maiores devem ser os gestos de paciência e esforço de forma a criar novas perspectivas para as divergências nos pontos de vista, valores, ideais, entre outros. Apenas reclamar do (a) namorado (a) – que foi sua escolha – de nada ajudará.

O ritmo da nossa vida nos impulsiona a sermos melhores a cada dia. Não podemos ser guiados pelo próprio comodismo de continuar a ser aquilo que nos torna pouco agradáveis ou intransigentes ao outro. Insistir na ideia de que “aquele que gosta de mim precisa me aceitar como sou” não funciona. Fazer uma avaliação sobre o que tem sido vivido no namoro e corrigir os possíveis desvios facilita o convívio e fortalece os laços. Pode acontecer que, nessa análise, se descubra a intolerância como uma possível causa da desarmonia no relacionamento, a qual não deve ser levada para a próxima etapa, isto é, o casamento.

DECIFRE OS SINAIS DA SEDUÇÃO




A sedução é uma arte sutil em que é preciso prestar atenção nos olhares, gestos e sorrisos. É uma espécie de “diálogo involuntário”, que acaba revelando os mais profundos desejos.
Quando, por exemplo, você está em um bar, ou no trabalho, ou até mesmo na rua, os olhares, gestos e sorrisos que você recebe ou dá podem, em questão de segundos, estar carregados do que se pode chamar de “sinais chaves de sedução”.
O incrível é que é possível aprender a ler cada um desses sinais da paixão. Se você conseguir decifrar tais sinais, vai se adiantar na hora da conquista. Sabendo o que o gesto de um homem realmente quer dizer, você ficará melhor preparada para suas atitudes futuras.Lembre-se de que a manifestação do interesse sexual vai além da paquera natural entre um homem e uma mulher. A seguir, veja algumas pistas que podem ajudá-la na hora da sedução:
1. Contato visual
Olhar atentamente para alguém e manter contato visual por alguns segundos, mesmo que existam outras pessoas ao redor, pode ser um sinal de demonstração de interesse.
2. O sorriso
O sorriso é a expressão universal de que algo está agradando. Você deve se fixar bem para poder diferenciar aquele que demonstra simpatia ou cortesia, daquele que pretende ser uma forma de encantar a outra pessoa. A diferença entre ambos é a naturalidade, sendo que as segundas formas são mais fáceis de identificar porque são amplas e simétricas.
3. Posição do corpo
Para demonstrar que se tem muita vontade de estar com alguém, deve-se ficar a pelve (parte do abdome em que ficam os órgãos genitais) voltada para frente da pessoa, como uma forma inconsciente de dizer “Estou aqui, olhe para mim”. A maioria dos homens faz isso e não se dá conta dessa atitude.
4. Distância da outra pessoa
Um homem que busca algo mais sempre terá a tendência de invadir seu espaço pessoal, assim como as mulheres com seu “alvo de interesse”. É uma interação normal, em que a pessoa costuma ficar a uma distância de mais ou menos um metro da outra, mas é normal que se tente ficar ainda mais próximo da outra pessoa.
5. O toque
Quando alguém costuma tocar muito a outra pessoa, provavelmente é porque está interessado nela, principalmente se o toque for em zonas específicas do corpo como a parte baixa das costas (chamada lombar), nas pernas ou na cintura.
6. Gestos faciais
Falar com alguém mordendo os lábios é um sinal inconsciente de sedução. É como se a uma pessoa na qual se tem interesse tivesse despertado o seu “apetite”. Pupilas dilatas também indicam uma atração pelo outro.

domingo, 25 de outubro de 2009

VOCÊ SE PREOCUPA COM O PONTO C?





Apaixonado pelo ponto

Se o amado anda com dificuldade de levá-la às nuvens, seus problemas acabaram. O mestre em sexo oral Ian Kerner volta a NOVA em uma entrevista exclusiva. O famoso expert americano vai resolver as maiores dúvidas masculinas sobre o nosso principal centro de prazer: o clitóris. Depois que seu homem ler esta reportagem, você vai ouvir os sinos tocarem hoje, amanhã e sempre!



Texto: Amora Fortes



Amigo, se você é daqueles que sabem mais sobre o que há sob o capô de um carro do que dentro da calcinha de sua mulher, melhor ler as linhas a seguir quanto antes. Ainda mais se, como Carlos, de 27 anos, acredita que não há diferença entre clitóris e vagina. O delicado e poderoso ponto C ainda não caiu na boca do povo masculino — mas deveria. Há muito mais gemidos e arrepios de tesão nesse pequeno órgão do que você imagina. Como sabemos que os homens têm milhares de perguntas a respeito, pedimos a 3 200 leitores das revistas VIP, Men's Health e Playboy que enviassem as mais urgentes. E quem vai respondêlas é o americano Ian Kerner, Ph.D. em sexologia. Uma coisa podemos garantir: colocar todos esses novos conhecimentos em prática vai ser um imeeenso prazer.





Qual o momento certo de tocar o clitóris?



Nunca é pondo sua mão cheia de dedos nele logo de cara. Esse órgão supersensível possui uma complexa rede de terminações nervosas. "Por isso, se tocado da forma ou na hora erradas, provoca desconforto capaz de esfriar qualquer clima", avisa o sexólogo. Não é à toa que esse gerador de prazer feminino vem protegido pela glande, uma espécie de capa que abriga a pequena saliência acima da vulva dos toques mais afoitos. Melhor reservar os carinhos fortes para quando a mulher estiver bem excitada. "A região vai ficando mais resistente a pressão e fricção à medida que é estimulada." Saiba que o clitóris, assim como o pênis, endurece quando preliminares como beijos ardentes, carinho nos seios (mesmo por cima da roupa) vão ficando quentes. E é nesse momento que ele fica louquinho por contato. Apesar de grande parte da ereção ser interna, é possível perceber algumas mudanças no exterior. "A cabeça incha, parecendo uma ervilha ou um micropênis", diz o especialista. Dá inclusive para usar o botão mágico como um termômetro da satisfação: quando a mulher está com tesão, ele se enche de sangue. Portanto, se estiver intumescido e avermelhado, é sinal de que suas carícias estão agradando. Tratase de um indicador mais confiável que a lubrificação feminina — pois ela pode ocorrer sem haver estímulo sexual. "As secreções são uma maneira de manter a vagina livre de bactérias. Elas não significam necessariamente que a mulher está louca para transar", alerta Ian.






Ele garante o orgasmo mais poderoso?



Sim. O clitóris contém cerca de 8 mil terminações nervosas, mais estruturas fibrosas do que qualquer parte do corpo humano (feminino ou masculino) e interage com outros 15 mil nervos que irrigam a pélvis. Precisa dizer mais? "A preliminar é o início do incêndio. No entanto, é no clitóris que o fogo levanta labaredas, acredite." Ian conta que, ativado, o órgão envia ao cérebro uma mensagem para irrigar a região. "Quando estimulado ao limite, faz as paredes vaginais se contraírem para expulsar parte do sangue. É nessa hora que acontece o orgasmo."





Ponto G e ponto C são a mesma coisa?


Sim. O ponto G, a raiz do clitóris, integra a mesma rede de prazer, só que se localiza internamente. A boa notícia é que ele pode fazer muuuito por você. Sua namorada ficará tão extasiada e agradecida se estimulá-lo que não medirá esforços para retribuir o agrado. Como alcançá-lo? A melhor posição é a cachorrinho. "Assim, o pênis atinge o ponto G, que fica na parede superior da vagina, a mais ou menos 4 centímetros da entrada", indica Ian. Também dá para tocálo com a masturbação, penetrando-a com os dedos indicador e médio curvados para cima, como se estivesse chamando alguém, ao mesmo tempo que acar icia o clitóris com a língua. Acredite: ela vai uivar de desejo.






Minha namorada só chega lá com a penetração se estimulo o botão do amor ao mesmo tempo. É normal?


im. "Eu também acreditava que o 'jeito certo' de um casal chegar ao orgasmo era com a penetração. Mas descobri que essa prática não era inferior. Aliás, em muitos casos era superior, porque várias mulheres só chegam lá recebendo estimulação clitoriana persistente e rítmica", diz Ian. o clitóris é tão sensível quanto os testículos? "O grau de sensibilidade não chega a ser igual ao dos testículos, mas é parecido com o do pênis", esclarece Ian. O órgão feminino é similar, biologicamente falando, ao membro sexual masculino. "Os dois são feitos do mesmo tecido erétil", explica Ian Kerner. E as semelhanças não param por aí. A mulher também tem glande, que protege a parte externa do clitóris. E, embora seja bem menor que a sua, possui o quádruplo de nervos — ou seja, origina sensações quatro vezes mais intensas!







Como estimular o botão do prazer para levar minha namorada às nuvens?


Usando o ouvido. É isso mesmo. "A regra de ouro para satisfazer uma mulher é escutá-la", garante o sexólogo. "Encare as preliminares como uma dança em que ela conduz os movimentos." De que jeito? Deixando sua garota à vontade, principalmente se ela for tímida. Vale criar um clima à meia-luz, fazer perguntas entre sussurros e até sugerir que ela banque a professora, guiando a sua mão lá embaixo. De qualquer forma, ser delicado nunca é demais. "Não precisa ter medo de encostar no clitóris, mas seja gentil. Quando perceber que sua mulher está bem excitada, os beijos mais fortes estão liberados", ensina Ian. Aqui vai um miniguia: primeiro, use três dedos (indicador, médio e anular) para pressionar a superfície do botão mágico e acariciá-lo em círculos. Na hora de começar a exploração, eleja o indicador ou o médio para tocar grandes e pequenos lábios. Acaricie a parte interna das coxas, percorra a entrada da vagina — sem entrar. Então, de novo, estimule o ponto C com movimentos circulares. Desça o dedo para a entrada da vagina e movimente-o como se estivesse fazendo carinho entre os olhos de um gato. Sexo oral também vai fazê-la ouvir os sinos. O ideal é que ela esteja deitada de costas, com as pernas separadas. Corra os dedos pelo púbis, chupe os lábios vaginais sem usar a língua. Depois do toque inicial, dê as primeiras lambidas no clitóris, longas e duradouras, como se ele fosse um sorvete. Sinta sua língua percorrendo a vulva e... interrompa os movimentos. É o jogo do provoca-e-pára. Cada ciclo de estímulos deve durar aproximadamente dez segundos, repetidos durante três minutos. Só então dê o que ela pede: pressione levemente a ponta da língua sobre a cabeça do clitóris, como se fosse uma onda banhando-a. Continue por cinco segundos. Falando na "zona sul", carícias no períneo, espaço situado entre o final da vagina e o ânus, e nos pequenos lábios também são ótimos meios de deixar a namorada pedindo mais — e você feliz da vida. "A área se enche de sangue quando estimulada, o que aumenta o contato contra o pênis no momento da penetração. A conseqüência disso é que a abertura vaginal fica mais estreita, potencializando a excitação masculina."







Qual a melhor posição para intensificar o orgasmo com a ajuda do ponto C?


Duas delas atingem esse objetivo: mulher por cima e papai-e-mamãe. "Quando a garota estiver no controle, jogue os quadris para cima, pressionando seu osso púbico, bem na base do pênis, contra o clitóris. Então, o movimento dela naturalmente estimulará o órgão, sem que você tenha trabalho algum", instrui Ian. Se a opção for deixar a moça por baixo, tente penetrá-la de um ângulo mais alto, subindo o corpo para que a base do membro, novamente, toque a pérola mágica. "Essa variação permite penetração profunda. É importante focar na pressão, não na velocidade do vaivém." Também vale estimular o ponto C com a mão enquanto a penetra na posição cachorrinho ou até na de colherzinha. Em tempo: se estiver cheio de amor para dar e quiser partir para um segundo round, melhor esperar uns cinco ou dez minutos. "As mulheres precisam de mais tempo para que a zona genital volte ao normal. Nesse meio-tempo, retome outros carinhos, como beijos e abraços. Só não toque no clitóris, que estará muito sensível."






Muitas mulheres curtem vibradores: quanto maiores, mais excitam?


Esses aparelhos proporcionam prazer por trepidarem de forma rítmica e constante — e não por causa do tamanho, como você poderia imaginar. "É a vibração que estimula as terminações nervosas", garante o sexólogo. No entanto, vale o mesmo conselho da carícia manual: tire partido desse brinquedo erótico nas preliminares, mas comece aos poucos, com intensidade leve, e só vá aumentando à medida que o ponto C esteja preparado. Caso contrário, o prazer se torna irritação. Na hora de escolher o modelo, procure o que reúne mais benefícios. "Os melhores são os multifuncionais, como o Rabbit, um dos mais populares nos Estados Unidos. Ele tem uma pequena curva para cima que atinge o ponto G e um segundo eixo com um pequeno coelho, que estimula o clitóris".









3 Fatos sobre o clitóris que cem por cento dos homens precisam saber

1. Todo clímax começa ali Esse órgão é o epicentro da diversão feminina, uma poderosa bomba atômica de prazer na qual nenhuma sensação passa despercebida.


2. Tamanho não é documento O clitóris mede até 9 centímetros. "Porém, como um iceberg, uma boa parte não pode ser vista, pois está dentro do corpo", explica Ian. A parte exposta varia de meio a 5 centímetros. Grande ou pequeno, proporciona a mesma satisfação. Isso porque o número de terminações nervosas se mantém — cerca de 8 mil!


3. O seu orgasmo também depende dele Quando intumescido, o clitóris ajuda a formar um arco na entrada da vagina, que aumenta a pressão contra o pênis. Viu? Estimulá-lo é bom para você também!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

10 Dicas para ter seu amor do lado





MANTENHA ACESA A CHAMA DE SEU RELACIONAMENTO.
Rejane Freitas em seu livro Pare de Amar Errado (Editora Matrix) diz que é preciso ser amado (a) "em sua imperfeição, com os defeitos e virtudes que tem, do jeito que você é". IstoÉ Gente Online consultou suas palavras e elaborou um guia com algumas dicas para conservar seu relacionamento.
Confira!


Passo 01

Não ame demais.
Ninguém vai ficar com você apenas por que é muito amado. Rejane Freitas em seu livro Pare de Amar Errado (Editora Matrix) diz que "quem ama demais, ama sozinho". Realmente, amor daqueles muito pegajoso, ciumento e fácil demais enjoa, sufoca. Por isso lembre-se: amor tem que ser trocado. É preciso seguir o esquema causa e efeito, dar e receber.
Passo 02
Não faça qualquer coisa para conquistar.
Deixe seu parceiro (a) sempre na dúvida quanto aos seus sentimentos. A incerteza de saber se você já foi ou não conquistada (o) será sempre seu trunfo. Controle sua ansiedade. Não ligue a qualquer momento, nem o (a) procure por qualquer motivo. Não permita que seu sentimento a (o) torne frágil e insegura (o). Controle o ciúme!

Passo 03

Não esteja sempre disponível.
Se você estiver disponível sempre, seu parceiro (a) perderá a chance de conquistá-la (o). E você, conseqüentemente, perderá todos os bons momentos que a conquista propicia. Pior, mais do que isso: a relação acaba por perder o encanto, a atração e a paixão. Então, de vez em quando, diga que não quer sair, que já tem outro programa. Ser valiosa, indispensável e necessária não é garantia de que a pessoa que você tanto quer bem ficará do seu lado.
Passo 04
Não abra mão da sua individualidade.
Não permita que seu companheiro (a) seja o centro das suas atenções. É preciso que ele (a) sinta que você tem uma personalidade formada, que sabe o que quer e que dedica seu tempo com ocupações que serão revertidas em seu próprio proveito e crescimento pessoal. Gratidão não é amor e está muito longe de ser base de sustentação para uma relação.
Passo 05
Não cobre compromisso.
Compromisso é a palavra que mais se teme hoje em dia. Cuidado com ela. Ao pressionar alguém a assumir um compromisso com você, o máximo que vai conseguir é que ele (a) viva ao seu lado, mas sem compromisso algum. Aprenda a se relacionar sem expectativas exageradas. Lembre-se, o relacionamento é uma experiência de afeto em que não há certezas.
Passo 06
Não seja a boazinha nem assuma o papel de heroína da relação.
Pessoa muito boazinha e prestativa, deixa de fazer por si mesma para ocupar-se com afazeres que irão satisfazer ao parceiro. Você pode até usar a desculpa de que também vai se divertir fazendo isso ou aquilo, mas perceberá que deixou de fazer muitas coisas prazerosas e evolutivas para você. Também é proibido ser transformada em amiga. Não seja a heroína dele, aquela que resolve todos os problemas.
Passo 07
Não cole ou grude nele. Respeite-o.
Pessoas pegajosas, ciumentas e inseguras só conseguem minar dentro do parceiro a confiança que sustenta uma relação legal e sadia. Em geral, o que acaba gerando esse tipo de atitude é a entrega em excesso. Quem ama assim, cobra mais do parceiro. Lembre-se é importante conseguir dizer sim ou não ao seu parceiro, conforme seus desejos.
Passo 08
Não relaxe a aparência depois de conquistar.
Mesmo dentro de casa, procure estar arrumada e cheirosa. Feche a porta do banheiro quando for usá-lo. E nunca o deixe vê-la cortando as unhas do pé ou descolorindo os pêlos. Use saias curtas, vestidos justos, decotes generosos e até salto alto. Você estará muito mais bonita. Abuse do zelo com seu corpo e aparência.
Passo 09
Não tente prendê-lo a qualquer preço.
O caminho para o amor não suporta a idéia de manipular a vida do outro. Por isso, passe longe de centros e cartomantes para "amarrar" a pessoa que você tanto quer. Também não vale apelar para gravidez, forçar situações ou manipular pessoas para conquistar ou prender seu par. Lembre-se, tentar manipular a vida de outra pessoa só atrasa a sua. E pior, faz com que deixe de vivenciar experiências que são destinadas a você.
Passo 10
Não queira discutir a relação o tempo todo.
Discutir a relação o tempo todo não resolve os problemas de um relacionamento. Troque esses momentos de estresse e desgaste por horas agradáveis ao lado de seu par. A casa deve ser um local agradável para o casal, então opte por um lugar neutro, como um barzinho ou um restaurante para ter essas conversas estressantes.

Da nossa correspondente Lutche Mansur

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Como avaliar UM GRANDE HOMEM...?


Nós homens nos caracterizamos por ser o sexo forte, embora muitas vezes caiamos por debilidade.
Um dia, minha irmã chorava em sua casa... Com muita saudade, observei que meu pai chegou perto dela e perguntou o motivo de sua tristeza. Escutei-os conversando por horas, mas houve uma frase tão especial que meu pai disse naquela tarde, que até o dia de hoje ainda me recordo a cada manhã e que me enche de força.
Meu pai acariciou o rosto dela e disse: “Minha filha, apaixone-se por Um Grande Homem e nunca mais voltará a chorar”.
Perguntei-me tantas vezes, qual era a fórmula exata para chegar a ser esse grande homem e não deixar-me vencer pelas coisas pequenas.
Com o passar dos anos, descobri que se tão somente todos nós homens lutássemos por ser grandes de espírito, grandes de alma e grandes de coração o mundo seria completamente diferente!
Aprendi que um Grande Homem... Não é aquele que compra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito aqueles que nos cercam.
Meu pai lhe dizia:
“Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com você... Enamore-se de um homem que se interesse por você, que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e que a ajude a superá-las.
“Não creia nas palavras de um homem quando seus atos dizem o oposto.
Afaste de sua vida um homem que não constrói com você um mundo melhor... Ele jamais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia.
Foge de um homem enfermo espiritual e emocionalmente, é como um câncer que matará tudo o que há em você (emocional, mental, física, social e economicamente)
“Não dê atenção a um homem que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não se ame saudavelmente.
Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais.
Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente.
“Não se enamore de um homem que ao conhecê-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar”.
“Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em você,e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades”.
Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais “útil”?…
Por que querer um homem que a trocará por um cabelo ou uma cor de pele diferente, ou por uns olhos claros, ou por um corpo mais esbelto?
Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira beleza… a do coração?
Quantas vezes me deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais importância a quem não valorizava meu esforço?
Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM não é aquele que chega ao topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito.
Um grande homem é aquele ser humano transparente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu coração sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior.
Um grande homem é o que caminha de frente, sem baixar os olhos; é aquele que não mente, embora às vezes perca por falar a verdade… e, sobretudo, um grande homem é o que sabe chorar sua dor sem fugir dela…
Um grande homem é o que cai e tem a suficiente força para levantar-se e seguir lutando…
Hoje minha irmã está casada e feliz, e esse Grande Homem com quem se casou, não era nem o mais popular, nem o mais solicitado pelas mulheres, nem o mais rico ou o mais bonito.
Esse Grande Homem é simplesmente aquele que nunca a fez chorar… é quem no lugar de lágrimas lhe roubou sorrisos…
Sorrisos por tudo que conquistaram juntos, pelos triunfos alcançados, por suas lindas recordações e por aquelas tristes lembranças que souberam superar, por cada alegria que repartem e pelos três filhos que preenchem suas vidas.
Esse Grande Homem ama tanto a minha irmã que daria o que fosse por ela sem pedir nada em troca...
Esse Grande Homem a quer pelo que ela é, por seu coração e pelo que são quando estão juntos.
Aprendamos a ser um desses Grandes Homens, para vivenciar os anos junto de uma Grande Mulher e nada nem ninguém nos poderá vencer!

domingo, 2 de agosto de 2009

Pessoas Desobrigadas da Felicidade Constante


Declaração Livre dos Direitos das Pessoas Desobrigadas da Felicidade Constante


I - Toda pessoa tem o direito de errar, mesmo que já tenham explicado a ela mil vezes o certo sem que ela tenha entendido, pois o tempo de compreender e aprender é de cada um.

II - Toda pessoa tem o direito de mudar de idéia, de se contradizer, de voltar atrás, de recomeçar, pois a melhor coisa da vida é mudar, principalmente nas coisas que a gente pensava serem imutáveis.

III - Toda pessoa tem o direito de chorar, de sentir dor, de soluçar e de ficar com ar melancólico, pois o riso, muitas vezes, é falso, enganador e insano.

IV - Toda pessoa tem o direito de fazer silêncio, de calar, de não responder, de ficar quieta e não sair tagarelando, pois no silêncio estão as melhores respostas.

V - Toda pessoa tem o direito de se cansar e de ficar doente, pois o corpo, muito mais sábio que a mente, não é de ferro e sabe sinalizar a hora de parar.

VI - Toda pessoa tem o direito de enraivecer, de xingar, de esmurrar as paredes, de jogar coisas no chão, de gritar. Pois, como disse aquele poeta, tem coisas que só o grito consegue dizer.

VII - Toda pessoa tem o direito de perder, pois só quem perde sabe o quão inesquecível e instrutiva pode ser uma derrota.

VIII - Toda pessoa tem o direito de se dar mal nos negócios, de não conseguir lidar com dinheiro, de não querer ser rico, pois quem tem muito normalmente esquece como é viver com pouco.

IX - Toda pessoa tem o direito de ter medo, pois o medo é um bom anjo da guarda.

X - Toda pessoa tem o direito de duvidar, de perder a fé e de achar que tudo vai dar errado, pois às vezes, tudo dá errado mesmo, e não é culpa de ninguém.

XI - Toda pessoa tem o direito de não saber, pois quem já sabe tudo perde o motivo de viver. XII - Toda pessoa tem o direito de falar bobagem, pois nem sempre é legal ser inteligente.

XIII - Toda pessoa tem o direito de se esconder, pois todo refúgio é recuperador.

XIV - Toda pessoa tem o direito de se achar o camarada mais ferrado do mundo, pois o problema de cada um é o pior do mundo para cada um.

XV - Toda pessoa tem o direito de reclamar, pois externar o descontentamento ajuda a gente a pensar sobre ele.

XVI - Toda pessoa tem o direito de desperdiçar uma boa chance, pois mesmo as boas chances, muitas vezes, não chegam em boas horas.

XVII - Toda pessoa tem o direito de não ser feliz incondicionalmente o tempo todo, pois a infelicidade faz parte da vida. E é mais feliz quem sabe lidar com ela do que quem a ignora.


Observação:. Diante de tantos direitos, fica estabelecido para a pessoa o dever de preservar os outros de suas más fases, evitando o desrespeito, a agressão e a impertinência, pois precisaremos dos outros para comemorar conosco quando tudo passar.

Auto-estima x individualismo...


:: Rosana Braga ::
um jogo que tem nos conduzido à solidão.Num tempo em que a auto-estima tem sido tão ovacionada, as pessoas têm confundido amor-próprio com individualismo e egoísmo. Empolgadas com a possibilidade de se gostarem mais e reconhecerem com mais propriedade as suas qualidades, têm perdido o equilíbrio entre 'ser' e dar espaço para que o outro 'seja'.Passam a valorizar tanto a idéia de que devem se amar como são e especialmente que merecem ser amadas exatamente do jeito que são, que se equivocam quanto ao que seja relacionamento, troca, amor e felicidade. Tanto que tem sido muito comum ouvir alguém dizer convictamente coisas do tipo: 'se fulano realmente me amar, tem de me aceitar como sou'. Embora haja um fundo de verdade nesta afirmação, existe uma enorme diferença entre aceitar você como você é e engolir tudo o que você faz sem se colocar, sem reagir a nada. Quando você diz 'não vou mudar só porque o outro acha que estou errado', sem ao menos refletir e considerar o que está sendo dito, isso não é amor-próprio e sim falta de humildade e arrogância.Relacionamentos são veículos sensacionais para que a gente consiga perceber nossas limitações e nossas dificuldades, mas se nos colocarmos como donos da razão, nos tornaremos cegos para a oportunidade de nos rever, ceder em alguns pontos e admitir que estamos enganados muitas vezes. Precisamos considerar nossos enganos, dando razão ao outro para que possamos, através dos encontros, construir a verdadeira auto-estima, e não muros que nos distanciam das pessoas, tornando-nos prepotentes e bem pouco atraentes. A auto-aceitação é um sentimento excelente, desde que inclua a noção de que cometemos erros e principalmente de que só se pode ser feliz se, na mesma medida, soubermos aceitar o outro. Caso contrário, cairemos na armadilha da solidão como conseqüência de um egoísmo que repele em vez de atrair. Perceba a diferença entre individualidade e individualismo. A primeira sugere nossa divina singularidade e a segunda sugere o radicalismo da primeira. É quando deixamos de reconhecer a divina individualidade do outro. Amar a si mesmo só pode ser de fato uma conquista quando você compreende que não pode crescer sem a presença das pessoas, sem trocar com elas, cedendo e se impondo conforme o ritmo das circunstâncias...Como numa dança – a dança de amar e ser amado!
Rosana Braga é Escritora, Jornalista e Consultora em Relacionamentos Palestrante e Autora dos livros "Alma Gêmea - Segredos de um Encontro" e "Amor - sem regras para viver", entre outros.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Se um homem quer você...


Oprah Winfrey

Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe.
Se ele não te quer, nada pode faze-lo ficar.
Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.
Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.
-Para de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.
Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre o que realmente te faz feliz.
Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia, foda-se, mande pro inferno, esquece! Vocês não podem "ser amigos". Um amigo não destrataria outro amigo.
Não conserte.
Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo. Não continue (a relação) porque você acha que "ela vai melhorar"
Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores.
A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.
Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente?
Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.
Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar, faça um escândalo.
Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.
Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.
Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você... mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor.
Não o torne um semi-deus.
Ele é um homem, nada além ou aquém disso.
Nunca deixe um homem definir quem você é.
Nunca pegue o homem de alguém emprestado...
Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.
Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate.
Todos os homens NÃO são cachorros.
Você não deve ser a única a fazer tudo... compromisso é uma via de mão dupla.
Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Não há nada precioso quanto viajar. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento.
Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar... Uma relação consiste de dois indivíduos completos... procure alguém que irá te complementar... não suplementar.
Namorar é bacana. Mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.
Faça-o sentir falta de você algumas vezes... quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele - ele se acha...
Nunca se mude para a casa da mãe dele. Nunca seja cúmplice (co-assine) de um homem.
Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros...
Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam). você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem.
Dizem que se gasta um minuto para encontrar alguém especial, uma hora para apreciar esse alguém, um dia para amá-lo e uma vida inteira para esquecê-lo.
O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas. (Dr. Phill)
Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa. Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único.
Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções. Faça a escolha certa.

Os Homens são de Marte as Mulheres são de Vênus




Todas as mulheres são iguais, os homnes idem.


Quando se aborrecem eles querem silêncio e solidão. Já entre elas, as preocupações resultam na matraca desenfreada, pois falando, acalmam-se. O ego masculino é a base de conquistas - o feminino é a emoção.
No inicio dos relacionamentos, namoros, casamentos tudo são flores, mas após algum tempo, foram acometidos de forte amnésia e esqueceram que vinham de planetas diferentes.

Desde então, nunca mais se entenderam.
Marcianos dão muita importância ao trabalho, aos desafios, às conquistas.
Venusianas gostam de conversar para criar relações e compartilhar sentimentos.
Marcianos são os homens, venusianas as mulheres, e essas diferenças são apenas algumas na verdadeira teia de divergências que fazem com que os dois sexos não se entendam.
Uma das maiores diferenças entre homens e mulheres é como eles lidam com problemas.
Quando um homem está com um problema, ele se retira para dentro de sua caverna interna à procura de uma solução.
Quando um homem está enfiado em sua caverna, ele está impotente para dar à sua parceira a qualidade de atenção que ela espera.
As mulheres interpretam mal o silêncio de um homem. Dependendo de como está se sentindo naquele dia, ela pode começar a imaginar o pior.
As mulheres precisam entender que quando um homem está em silêncio, ele ainda não sabe o que fazer mas está procurando uma solução.
Os únicos momentos em que uma Mulher fica em silêncio, é quando, o que ela tem a dizer é lesivo, ou quando ela não confia na pessoa.
Por isso não é de se admirar que as mulheres fiquem inseguras quando um homem repentinamente fica calado.
Os homens vão para dentro de suas cavernas ou ficam calados por uma série de razões:
1. Ele precisa pensar sobre o problema e encontrar uma saída.
2. Ele está confuso e não tem uma resposta para o problema ou situação.
3. Ele ficou aborrecido. Em tais momentos ele precisa ficar sozinho para se acalmar e restabelecer o equilíbrio.
Quando um homem vai para dentro de sua caverna, ele geralmente está com um problema, ou está confuso, e está tentando resolver seu problema sozinho.
Um homem pode começar a se sentir sufocado quando uma mulher tenta confortá-lo ou ajudá-lo a resolver o problema.
Neste momento:
- Não desaprove sua necessidade de se afastar.
- Não tente ajudá-lo a resolver seu problema oferecendo soluções.
- Não tente compreendê-lo fazendo perguntas sobre seus sentimentos.
- Não se preocupe ou sinta pena dele.
É difícil para um homem quando a mulher exige que ele fale. Especialmente quando ele não está com vontade de falar.
Isto porque, quando um homem fala de seus sentimentos, ele admite, erroneamente, que, de alguma forma, ele é responsável ou culpado.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Receita de vida: se conhecer bem


UMA DAS COISAS mais importantes neste mundo é se conhecer bem; saber de suas qualidades e defeitos -sobretudo os defeitos- e, no campo profissional, de suas aptidões e capacidades, para errar pouco e não perder tempo fazendo coisas para as quais não tem o menor dom.

O sonho atual de uma certa juventude é trabalhar na televisão. As candidatas telefonam para os parentes e amigos dos autores e diretores, vão aos lugares onde acham que podem encontrar as pessoas certas, e algumas fariam qualquer papel -mas qualquer papel mesmo- para conseguir uma ponta numa novela. Às vezes até conseguem e fazem dois ou três trabalhos -só que não deslancham. E aí vêm as desculpas: "O diretor me paquerou, mas eu não topei", ou "foi aquela piranha que fez uma intriga, por isso não consegui o contrato" -e por aí vai.

Raras, raríssimas são aquelas que têm a coragem de admitir: "Não nasci para atriz" - e partir para outra. Isso em todas as áreas: tem a que quer ser escritora, a outra poetisa, uma terceira que sonha em virar uma grande estilista, a que pensa em ser Marisa Monte, e a que se imagina como sucessora de Glauber Rocha; mas como o mundo é injusto, nada dá certo. E o que é dar certo?

Bem, para essas, fazer um sucesso retumbante, com direito a capas de revistas e fotos nos jornais, pois as luzes da ribalta exercem sobre elas um tal fascínio que fica difícil aceitar um destino que possa parecer, de longe, medíocre. Só que talvez sua vocação verdadeira possa ser viver uma vida tranqüila e, quanto mais cedo isso for descoberto, melhor; e, mesmo com um mundo tão vasto e cheio de possibilidades, passam a vida tentando chegar onde sonham, jogando fora seu bem mais precioso -o tempo-, buscando o patrocínio para um filme ou um espetáculo que, na maioria das vezes, já nasce condenado ao fracasso -e isso quando conseguem o tal do patrocínio.

De quem é a culpa? Sempre dos outros, claro: primeiro do governo, que deveria ter como objetivo principal financiar a cultura; do diretor da novela, com quem elas não quiseram fazer o teste do sofá; da rival, que conseguiu ficar com o papel que deveria ser dela. Não passa pela sua cabeça, em momento algum, que, se a outra conseguiu, é porque tinha mais competência, o que, reconheçamos, é mesmo difícil de admitir. E como administrar seu próprio fracasso é mais difícil ainda, a solução é jogar a culpa na outra.

Mas não há quem não tenha seus talentos e, como diz o ditado popular, quem procura acha -e tem tanta coisa para inventar. Pare e pense: o que é que você mais gosta de fazer? O que é que você sabe fazer bem?

Se adora viajar, por que não tenta ser guia turística? Se cozinha bem, por que não organiza um curso em casa, para as amigas que não têm noção de como se faz um ovo cozido? Se foi sempre elogiada por saber receber, por que não vira professora de jovens noivas, ávidas para aprender? E se sua vocação for para não fazer nada, ser servida por várias empregadas, ter motorista, comer caviar no café da manhã, por que não arranja um marido rico ou um senhor que a ajude? Mas é sempre bom lembrar: para isso também é preciso ser competente.

Deixe de lado a fantasia -bem cômoda, aliás- de que é uma injustiçada, e que se não está brilhando na Broadway é porque alguém foi culpado. E talvez faça bem a seu coração saber que, mesmo no peito das mulheres de sucesso, bate às vezes uma nostalgia de não estar em casa pregando os botões na camisa do marido e pensando nele -ah, com essa chuvinha, como seria bom. Só que essa mulher não está onde está em vão: ela se conhece bem e sabe -e não põe a culpa disso em ninguém- que, se não tem um marido para esperar, é que talvez não tenha talento para isso.
E estamos conversadas.

Danuza Leão além de jornalista e escritora é personalidade marcante na vida social e intelectual do Brasil. Autora de livros de grande sucesso, é colunista do jornal A Folha de São Paulo.( texo publicado em Arquivo de artigos etc)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

As vezes


Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.

Às vezes nos falta esperança, mas alguém aparece para nos confortar.

Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.

Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar, é nossa razão de existir.

Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e nos faz sorrir; nos traz um pouquinho de alegria.

Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração.

Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de
viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um por do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a divindade de uma lua cheia, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto, é a força da natureza nos chamando para a vida.

Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, não mereciam seu carinho.

Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.

Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram, descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez e agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrantado.

Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos.

Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.

Olhe bem a sua volta,às vezes a pessoa que você tanto procura pode estar ao seu lado, e você nem se deu conta disso.
Aproveite ao máximo seus momentos de felicidade, quando menos esperamos iniciam-se períodos difíceis em nossas vidas.......

Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário, existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.

Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere em seu sofrimento, esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a sabedoria em nossos corações.

A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.

A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e que quando ela chegar você saiba aproveitá-la, como acontece com muitas pessoas que cruzam nosso caminho.

Luiz Fernando Veríssimo

quinta-feira, 18 de junho de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

PRAZER PELA METADE


DIREITO Comercial II

DIREITO Comercial II


Leila Ferreira


Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido? Uma só.


Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes à gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...

Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'? deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: duas bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK ?
Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

>>> Texto enviado pela nossa colaboradora e correspondente Lucthe Mansur